Site de compartilhamento sobre o novo Raio Platina, o Raio da Unidade. Ancoramento de uma frequência de luz importante para o processo de ascensão planetária.
Autor: The Golden Walk
Um projeto de entrega, amor e luz ao próximo. Somos o amor em movimento e a luz em ação.
Há momentos na vida em que os livros já não bastam, as práticas já não sustentam, e a mente, cansada de procurar, começa a pedir silêncio. A busca externa se esgota – não por falta de respostas, mas porque chega a hora de encontrá-las dentro.
É exatamente nesse ponto que nasce o chamado para um Gurukulam.
O que é um Gurukulam — e por que ele transforma?
Em sânscrito, Gurukulam significa “a casa do mestre”. Na tradição da Índia, discípulos conviviam com o mestre diariamente, não para acumular teorias, mas para serem transformados pela presença, pelo campo de consciência, pela vivência real da espiritualidade.
O aprendizado acontecia não só na palavra, mas no gesto, no silêncio, no servir, no cotidiano.
Essa experiência está acessível no Brasil, sem a necessidade de atravessar o mundo até o Oriente. Ela pulsa aqui, na terra sagrada da Estação Flor do Alto, no coração do Cerrado baiano– de 17/04 a 01/05/2026.
A Estação Flor do Alto: Onde a Terra Ensina o Silêncio
Em São Desidério (BA), a Estação Flor do Alto é um espaço consagrado à consciência, onde a compaixão se faz presente como atmosfera viva. Ali, espiritualidade, educação e sustentabilidade se entrelaçam, criando um campo em que a natureza ensina e o silêncio se torna uma linguagem que desperta.
A força do Cerrado, o Rio Grande, o horizonte aberto e a simplicidade orgânica da terra compõem um campo que favorece presença, rendição e verdade.
A estrutura mantém esse espírito:
hospedagem em área de camping (o participante deve levar sua barraca ou alugar conosco — valores sob consulta)
sanitários simples
fogão à lenha
redário
espaços de prática ao ar livre, imersos na natureza
Nada ali é supérfluo. Nada ali falta. É um lugar que devolve o ser à sua própria essência.
Quem conduz a jornada: Saulo Nardelli (e convidados)
Saulo Nardelli é um mestre espiritual contemporâneo que vem guiando buscadores sinceros para uma vida mais viva, presente e alinhada.
Sua presença não ensina apenas conceitos – ela reorganiza. Ela toca onde a mente não alcança.
Além de Saulo, teremos convidados conduzindo atividades específicas, enriquecendo a jornada com saberes complementares, práticas integrativas e perspectivas que ampliam a experiência do Gurukulam.
Por que participar de um Gurukulam?
Porque há transformações que você não consegue fazer sozinho.
Porque certos padrões, por mais que você tente, continuam se repetindo.
Porque chega um momento em que o coração implora por direção – não técnica.
integrar corpo, mente e energia em um ritmo sagrado
experimentar espiritualidade viva e presente
reencontrar propósito, direção e verdade
É voltar à simplicidade, ao essencial e ao real.
🕉 O que você vive na prática
A rotina integra:
• Satsangs, Darshans e estudos com o mestre
A palavra que desperta e sustenta.
• Yoga e meditação matinal
Preparando corpo e energia para o dia.
• Seva
Servir à comunidade, à terra, ao espaço – como caminho de humildade e dissolução do ego.
• Alimentação consciente
Refeições preparadas com amor, com alimentos da própria terra, servidas em silêncio.
• Silêncios profundos
Para ouvir aquilo que só o silêncio revela.
• Banhos de natureza
Rio, terra, vento e céu como aliados da cura.
• Atividades conduzidas por convidados
Práticas integrativas, vivências energéticas e exercícios de expansão da consciência.
• Comunidade viva
Até 50 participantes, em convivência real e ritmo de ashram. Crianças são bem-vindas – até 12 anos não pagam.
• A Revelação do Sannyas: Um Rito de Passagem Sagrado
Ao longo da imersão, haverá também a cerimônia de revelação do nome espiritual (Sannyas) para aqueles que ainda não o receberam – um ritual tradicional dos Ashrams, realizado na presença do mestre e que simboliza o início de um novo ciclo interno. É um rito de passagem que sela a jornada interior com verdade, propósito e compromisso consigo mesma(o).
✧ Depoimentos que ecoam a experiência
“Senti uma imensa gratidão pelo chamado e por cada gesto de acolhimento do Saulo… a presença dele ensina mesmo quando não diz nada. A Flor parece uma bolha de paz, um campo vivo de compaixão. Algo em mim se reorganizou ali.” — Christielle, BA
“Sou grata ao meu mestre, Saulo. Ele me tirou de uma vida de ilusão, colocou meus pés no chão e me ensinou a caminhar. Me fez olhar para mim, confiar em mim e seguir – mesmo quando o caminho parecia escuro.” — Imma, SP
“Estou aprendendo a lidar com a minha arrogância e a servir de forma desinteressada. Recomendo essa jornada a quem sente o chamado – ela transforma a forma de caminhar.” — Alexandre, MG
“Voltei para minha vida, mas não voltei a mesma. Era como se a Flor do Alto continuasse dentro de mim.” — Prawahi, SP
Investimento para a Jornada
A experiência completa do Gurukulam na terra sagrada da Estação Flor do Alto – incluindo hospedagem em área de camping estruturada, três refeições diárias, translado coletivo Barreiras → Flor do Alto (ida e volta), todas as práticas com Saulo e convidados e equipe de suporte disponível durante os 15 dias – tem valor de:
R$ 3.900,00
E pode ser parcelado no cartão pelo link oficial ou organizado diretamente com nossa equipe pelo WhatsApp.
No interior do Cerrado — uma das regiões mais antigas e sagradas do Brasil — floresce um projeto vivo que une espiritualidade, educação e sustentabilidade. Esta terra é a Estação Flor do Alto, uma das 12 Estações de Luz que, juntas, formam um mapa espiritual para o futuro da humanidade.
Um lugar onde a Terra respira Compaixão
Em um planeta em crise — ecológica, emocional e espiritual — o Cerrado guarda um segredo antigo: um ponto de energia que pulsa como um coração planetário.
Este ponto é a Estação Flor do Alto, reconhecida pela Sangha Platina Solaris como um chakra de compaixão da Terra, um local onde a energia planetária é recebida, transmutada e irradiada.
Aqui, o espiritual, o ecológico e o humano se encontram em um organismo vivo.
A visão de Saulo Nardelli e as 12 Estações de Luz
A Estação Flor do Alto não nasceu de um projeto pessoal, mas de uma visão espiritual conduzida por Saulo Nardelli, mestre espiritual contemporâneo, yogi e fundador da Sangha Platina Solaris.
Quem é Saulo?
Antes de despertar para sua missão espiritual, Saulo viveu no mundo corporativo, até que uma série de experiências-limite — falência, perdas familiares e doença — abriu um portal para sua transformação interior.
A partir dessa travessia, passou a atuar como mestre espiritual vivo, ancorando um campo de presença que desperta consciência, lucidez e compaixão nos buscadores.
Sua filosofia se apoia em três pilares:
Consciência Realizada
Engenharia Interior
Amor em Movimento
Saulo é o guia e catalisador da Sangha Platina Solaris, movimento que integra espiritualidade aplicada, regeneração da Terra e ação consciente.
Foi por meio desse campo que ele recebeu e estruturou a missão das 12 Estações de Luz — pontos específicos do planeta destinados a ancorar nova consciência para a humanidade.
Em 2020, a Estação era apenas um chamado espiritual. Em 2022, tornou-se terra viva. Hoje, é um organismo em pleno crescimento:
🌱 Agrofloresta produtiva, que regenera o Cerrado e nutre os encontros 🏡 Bioconstruções, criadas com técnicas naturais e ancestrais 🕉️ Hiranyagarbha, o útero cósmico, em construção no ponto zero da Flor 🔥 Egrégora ativa, com retiros, imersões, meditações e vivências espirituais
Cada passo confirma: a Flor não é um projeto rural. É uma Estação de Luz, um campo de cura planetária.
Pessoas que sentem essa vibração podem se aproximar da forma que fizer sentido: como voluntárias, guardiãs (teremos uma comunidade com 30 famílias / guardiões), apoiadoras, divulgadoras ou investidoras – cada uma dentro do seu caminho.
A Comunidade Deva Mahakali
Dentro da Estação pulsa a Comunidade Deva Mahakali, uma sangha viva formada por guardiãs e guardiões que se comprometem com a força, a proteção e a transformação representadas por Mahakali — a deusa que remove ilusões e abre caminho para a verdade.
Aqui:
não se trata de condomínio
não é ecovila
não é projeto de moradia
❗ É uma comunidade espiritual.
Os que chegam tornam-se Guardiões, não apenas moradores. Assumem o compromisso de:
🌾 viver com simplicidade essencial 🕉️ praticar espiritualidade encarnada 🌱 regenerar a terra e a si mesmos 🔥 sustentar o propósito planetário 💛 irradiar compaixão e serviço
“Eu não vim buscar um lugar para morar, simplesmente. Vim buscar um lugar para lembrar quem sou.” (Ananda – BA)
Hoje, mais de 50% da comunidade já está formada. E neste ciclo, a Estação abriu espaço para 8 novos guardiões — buscadores que sentem no coração o chamado da terra, da compaixão e do serviço. Destes, 3 já assumiram seus lugares nessa nave!
Aqui, não se trata de adquirir um terreno. Trata-se de assumir um propósito.
É um convite para aqueles que:
buscam sentido real
desejam viver em verdade
querem servir à Terra
ressoam com as premissas de espiritualidade, educação e sustentabilidade
No coração de um encontro de partilha e Darshan, uma voz não apenas fala, mas te interpela com urgência e profundidade. Ela te convida a uma introspecção que transcende o meramente superficial, a um mergulho corajoso na sua própria verdade. O discurso de Saulo, proferido em 22 de maio de 2022, transcende o mero “sarau espiritual” de frases bonitas. Ele se revela como um espelho, que te confronta com quem você realmente é e com o que você está disposto a fazer em sua própria caminhada. É um convite ao próximo passo, a partir do ponto exato onde você se encontra, agora.
O Campo de Provas da Alma: Do Conhecer ao Ser
O Darshan se abre não para te ensinar o básico, mas para reacender algo que, em seu íntimo, talvez você já pressinta: a preciosidade da Sangha, a comunidade espiritual. Ela não é um refúgio para se esconder, mas um verdadeiro “campo de provas” para a sua alma. O convite que surge é para ir além do mero ouvir, da acumulação de informações ou da imagem de “espiritualizado”. A verdadeira espiritualidade, nos lembra a mensagem, desabrocha na prática viva, naquele espaço seguro onde você pode trazer sua dor e exercitar tanto o acolher quanto o ser acolhido.
“Já temos uma caminhada juntos. Já compreendemos muitas coisas, já passamos por muitas provações. Está na hora de praticar isso.”
Pense: Você já tem a teoria? Ótimo. Mas o que, de fato, você tem feito com ela? Essa é a essência da provocação desse encontro. Ele te chama para ir além de apenas pedir e para assumir seu próprio papel como fonte de sabedoria, de entendimento, de amor. A automestria, como enfatiza a fala, só se concretiza quando você coloca o conhecimento em movimento, especialmente no ambiente íntimo, onde as máscaras caem. Você está aplicando o que sabe no espaço onde realmente importa? Essa pergunta ressoa, pedindo uma resposta sincera.
O Urgente Despertar Diante do Caos: Uma Verdade Que Você Já Sente
O discurso não traz notícias de última hora sobre o mundo. Ao mencionar “pragas”, “guerras” e “pandemias”, não busca informar, mas sacudir você para um despertar que, em sua profundidade, talvez já te chame há tempos.
“Nós já falávamos disso há anos. Não é novidade.” e “E o que mais precisa acontecer para você acordar? Não adianta mais ‘assistir à espiritualidade’ como quem assiste a um filme. Você já tem mérito para estar ouvindo isso aqui.”
O que mais precisa acontecer para você despertar? A urgência aqui não reside na novidade dos fatos externos, mas na sua própria inação diante de um saber que você já possui. A mensagem se dirige a você, que carrega um mérito por estar buscando, por já ter superado etapas e por possuir as ferramentas para compreender a profundidade do momento. A ideia de que “quando chegar, já chegou” é um ultimato sutil. Não haverá tempo para correr atrás do que você negligenciou. É hora de honrar a sua encarnação AGORA, de viver a espiritualidade como ação viva, a partir de tudo o que você já recebeu e compreendeu em seu coração.
A Quebra das Suas Amarras Internas
O Darshan mergulha na natureza do sofrimento humano não como uma exploração teórica, mas como uma dissecação dos mecanismos que você, em um nível profundo, reconhece em si mesmo. Quando indaga “por que continua sofrendo?”, a resposta não é para sua mente racional, mas para sua alma. É um convite para olhar para a sua “tensão de ser visto, de ser reconhecido, de ser o melhor… ou de ser o mais digno de pena, de dó”, manifestações do ego que você conhece bem, ainda que inconscientemente.
“Porque não existe nada além de você pra ser resolvido. Tudo é consigo mesmo.” e “Muitas vezes, sabemos a decisão que precisamos tomar… e não tomamos.”
Você se sente preso nessa tensão? Nessa rigidez que te faz sustentar uma “máscara” por tanto tempo? O discurso te diz que a libertação reside no “soltar”, algo que sua mente talvez já compreenda, mas que seu corpo e sua alma anseiam por aplicar plenamente. A provocação desafia sua mente, com sua arrogância e suas justificativas, que muitas vezes te cega para o fato de que você é seu próprio algoz. A “nova era” não tem espaço para “consciências egoicas, tensionadas, rígidas”. A escolha é clara: você vai se libertar pelo amor, ou vai continuar desafinado na grande sinfonia da vida?
A Armadilha Sutil da Arrogância Espiritual: O Espelho que Revela o Seu Ego Mais Profundo
Aqui, a mensagem do Darshan, trazida por Saulo, atinge um dos pontos mais sensíveis e reveladores. Ele desmascara a armadilha da arrogância espiritual, que não nasce da maldade, mas de uma boa intenção sutilmente distorcida. Ele te mostra como essa arrogância se aninha nas suas atitudes mais “espirituais”, as que você talvez mais se orgulhe:
Quando você “ensina” mais para ser visto e admirado, do que para servir genuinamente ao próximo;
Quando você ajuda esperando que o outro retribua de alguma forma, seja com gratidão ou reconhecimento, transformando a compaixão em uma espécie de transação;
Quando você cobra do mundo e dos outros aquilo que você ainda não realizou plenamente em si mesmo, projetando suas próprias lacunas e expectativas;
Quando você dá conselhos não por amor, mas para confirmar a sua própria sabedoria e posição em um pedestal ilusório.
Essa fala te toca porque desmascara algo que sua mente espiritualizada tenta esconder até de você mesmo. A arrogância, nesse contexto, não é um grito evidente, mas um fogo silenciosamente alimentado dentro de você, um eco sutil do ego que anseia por destaque. O Darshan te alerta: esse fogo só se extingue quando você para de colocar lenha, quando cessa a busca incessante por reconhecimento e validação externa.
O Verdadeiro Mérito que Nasce do Silêncio: A Lição Que Ecoa na Alma
Continuando a desmistificação da espiritualidade de fachada, Saulo compartilha uma história que se torna um espelho para a pureza das suas intenções mais íntimas. Narra sobre um swami que visita uma devota. Ela, em sua ânsia por validação, decora a casa com sutras e textos sagrados, esperando elogios. Quando o mestre, ao se preparar para partir, é interpelado por ela (“Você não vai dizer nada?”), ele responde com uma verdade que corta fundo:
“Você estragou tudo. O que fez era para você. Mas quando pediu reconhecimento, perdeu o mérito.”
Quantas vezes você buscou o reconhecimento que, sem perceber, roubou o mérito da sua própria ação? Essa história te força a confrontar a pureza das suas intenções: quando a ação é feita para ser vista, ela se despoja de sua essência espiritual. O mérito genuíno, a verdadeira transformação e o impacto duradouro, nascem do silêncio, da ação desinteressada e sem expectativas. É a entrega que floresce na discrição, onde a recompensa é a própria ação e o serviço, e não o aplauso efêmero.
É nesse contexto de conhecimento que já amadureceu em você, de urgência por aplicação e de desvelamento das sutilezas do ego, que o Darshan convoca a sabedoria ancestral do apóstolo Paulo. A citação não é para te educar sobre o amor, mas para elevar o entendimento que você já tem sobre ele, confrontando a superficialidade de uma espiritualidade sem alma.
“Não basta saber. É preciso ser. É preciso viver. Senão seremos apenas como o címbalo que retine, sem amor. E como diz Paulo, se não houver amor, nada adianta.”
Através de Paulo, a mensagem te faz uma pergunta direta: de que adianta todo o seu conhecimento, toda a sua eloquência, toda a sua fé, se a sua ação não for permeada por uma compaixão genuína? De que vale a “maestria de si” se ela te isola em uma torre de auto-importância, em vez de te conectar com o todo? O discurso te impele a uma autorreflexão: você está operando a partir do amor, da unidade, da vulnerabilidade e do serviço, ou ainda está preso à performance, ao reconhecimento, à ilusão de estar “adiantado” ou “melhor”?
A transformação de Saulo de Tarso em Apóstolo Paulo simboliza a rendição do ego intelectual e zeloso a uma força maior, o amor incondicional. Assim, a mensagem do Darshan te convida a uma conversão semelhante: a transcender o “saber” mental e abraçar o “ser” e o “viver” em amor, que é a sua verdadeira espiritualidade em ação. Essa é a essência do “não-abrasar” que o discurso revela, pois quando você é amor, não há mais necessidade de queimar ou lutar para provar sua luz. Ela simplesmente é.
O ponto alto da reflexão atinge seu ápice com a citação de um trecho de um livro ainda não publicado, que se revela como uma verdadeira “chave” para o entendimento do seu próprio despertar:
“Até que se torne consciente, reluzir a sua própria luz é um exercício. Quando isso se torna natural, o que seria ‘não luta’ acontece. A dissolução é percebida. E então, vê-se surgir um não-abrasar deste carvão.”
Este trecho não é uma introdução ao despertar, mas uma descrição de sua fase mais avançada, onde o esforço inicial transiciona para a naturalidade, para a “não-luta”. A voz do Darshan fala diretamente para você, que talvez já experimente o “exercício” de reluzir sua luz e agora anseia pela “dissolução” e o “não-abrasar”, uma entrega que transcende o controle mental. Ela te convida a reconhecer que o despertar não é algo a ser agendado ou controlado, mas um evento que se manifesta quando sua maturidade espiritual permite essa entrega. Você está pronto para parar de tentar controlar o seu próprio despertar? Para apenas ser a luz que você já é?
Limites: A Espiritualidade que Pisa no Chão da Sua Realidade Interior
Para o Darshan, a espiritualidade verdadeira não flutua em abstrações, mas se ancora na realidade prática da sua vida, incluindo um tema raramente abordado: os limites. A mensagem, trazida por Saulo, apresenta uma verdade libertadora e, ao mesmo tempo, desafiadora, que tem impacto direto na sua paz e integridade:
“O limite existe para que você não precise punir.”
Essa frase é um convite poderoso à prevenção do sofrimento na sua própria vida. A fala esclarece que, sem limites claros, tanto para você quanto nas suas relações, você pode se ver em um ciclo de dor e autossabotagem:
Sem limites, você se abandona: permitindo que as demandas externas drenem sua energia, ignorando suas próprias necessidades e perdendo a conexão com seu centro. Quantas vezes você se deixou de lado?
Sem limites, o outro ultrapassa: abrindo a porta para a invasão e a exploração, pois não há contorno claro que defina o seu espaço sagrado. Você permite que os outros te invadam?
Sem limites, a dor se repete: as feridas emocionais e espirituais não cicatrizam porque as mesmas dinâmicas tóxicas são constantemente reativadas. Você vive repetindo padrões de sofrimento?
O Darshan desmistifica a ideia de que limite é sinônimo de dureza ou arrogância. Pelo contrário, afirma que limite é cuidado. É o contorno essencial que impede que a sua alma se perca tentando agradar, consertar o incontrolável, sustentar o insustentável ou carregar o que não lhe pertence. É um ato de amor-próprio e de respeito, um pilar fundamental para uma espiritualidade que realmente “pisa no chão”, integrando a sabedoria interior com a dignidade da sua existência terrena. Você tem coragem de estabelecer seus limites?
A mensagem aborda o medo e a falta de limites não como falhas de compreensão, mas como pontos de fricção em um caminho que você já está trilhando conscientemente. Ela reconhece que você já sabe sobre esses desafios, mas talvez ainda não os tenha resolvido em suas raízes mais profundas. O desejo de “se sentir especial”, a “arrogância infantilizada”, são obstáculos que você, com seu próprio mérito, já identificou, mas ainda luta para transmutar.
“aproveita que você tem mérito nesta vida de estar em satsang, de estar no fim dessa linha louca que pode te dar no máximo mais umas oito encarnações para se liberar.” e “quando você entra no caminho da autoridade interior… isso significa que você já está na lapidação.”
A fala ressoa com a certeza de que você não é um novato. Você já está na “lapidação”, um estágio onde o trabalho é mais fino e, por vezes, doloroso. Ela valida a grandiosidade da sua busca: “Você podia estar fazendo qualquer outra coisa agora, mas está buscando entender em você como ser alguém melhor. E isso é de uma grandeza imensa.” É um reconhecimento de que o seu nível de compreensão já é alto, e que o próximo passo é a coragem de aplicar esse saber na sua vivência diária.
A mensagem final é de profunda gratidão e um lembrete: o autoamor e o autoconhecimento dependem do “auto”, você, a consciência já desperta em tantos níveis, e não de um piloto automático. É um convite para que, a partir dessa compreensão já amadurecida, você seja Presença, Paz e, acima de tudo, Amor, brotando e aflorando em você a cada dia.
Este artigo é apenas um vislumbre das camadas de sabedoria e do convite profundo que o Darshan original oferece, dirigido a quem, como você, já está trilhando o caminho com profundidade. Você sentiu o chamado? Você se viu nas palavras?
Aprofundando a Experiência:
Para que a energia e a verdade contidas no Darshan de Saulo se manifestem plenamente em sua vida, a leitura atenta é apenas o ponto de partida. Aqui estão algumas dicas para você mergulhar ainda mais fundo e fazer com que essa sabedoria floresça em você:
Escuta Atenta e o Silêncio Interno: Ao assistir ao vídeo ou reler o artigo, tente ir além das palavras. Permita que a energia da mensagem ressoe em seu interior. Preste atenção não apenas ao que é dito, mas ao que surge em você durante os momentos de silêncio ou reflexão. Onde a fala te tocou mais profundamente?
Seu Caderno de Insights Pessoais: Tenha um caderno por perto. Não se preocupe em anotar tudo, mas sim os “gatilhos”: frases, perguntas, histórias ou provocações que geraram um clique, uma epifania ou um desconforto em você. Esses são os pontos de partida para sua meditação pessoal.
Espelho da Vida Cotidiana: Leve os temas abordados, a arrogância sutil, o mérito do silêncio, a importância dos limites para o seu dia a dia. Como eles se manifestam em suas interações familiares, no trabalho, com amigos? Onde você se percebe caindo nas armadilhas descritas?
As Provocações Como Pontes: As perguntas diretas e “desconfortáveis” do texto não são para te julgar, mas para te guiar. Encare-as como oportunidades de autodescoberta. Não fuja delas; medite sobre elas. O que cada uma revela sobre seus padrões, medos ou aspirações?
Revisitando a Sabedoria: O conteúdo espiritual se revela em camadas. Reassista ao vídeo ou releia este artigo. Você se surpreenderá com novas percepções e compreensões que surgem a cada revisita, à medida que sua própria consciência se expande.
Meditação Ativa: Escolha um trecho, uma frase que mais te impactou. Feche os olhos, respire profundamente e permita que essa frase dance em sua mente, explore seus sentimentos e memórias, e revele as suas próprias verdades.
Se este artigo te tocou de alguma forma, saiba que estimulamos o estudo aprofundado para um desdobramento vivo desse ensinamento. É a oportunidade de ir além da leitura e integrar essa sabedoria na sua própria jornada.
É o espaço para:
reconhecer o que precisa ser visto em você;
limpar as camadas de arrogância espiritual inconsciente que você carrega;
entender como estabelecer limites com amor e firmeza na sua vida;
transformar o conhecimento que você já tem em ação real;
fortalecer a humildade que abre o seu coração à Presença.
Deixe que a energia e a verdade contidas nesse Darshan, proferido por Saulo para uma Sangha já madura em sua compreensão, guiem você para além das tensões, da arrogância e do medo, em direção a um despertar autêntico e a uma vida vivida em plena luz.
Os Darshan’s com Saulo Nardelli são gratuitos e acontecem toda segunda-feira , às 20h, via aplicativo Zoom.
Você pode enviar sua pergunta ou dúvida direto no grupo silencioso do whatsapp. Saulo responde ao vivo nos encontros das segundas.
Se dúvidas ainda ecoam dentro de você, se algo clama por luz, abrace a oportunidade do Darshan e atravesse essa névoa. CLIQUE ABAIXO:
Há momentos na história da humanidade que certas almas chegam à Terra com um propósito silencioso: reacender no ser humano a lembrança da sua própria luz. São pessoas que não trazem uma nova doutrina, mas se tornam o próprio ensinamento Vivo. Saulo Nardelli é uma dessas Presenças.
Um ser que desceu à Terra com o propósito de recordar à humanidade que o Divino não habita nas alturas distantes, mas pulsa no interior de cada coração. Veio lembrar que toda pessoa carrega em si a chama sagrada capaz de reacender a própria luz. Que o sagrado se revela nos gestos simples, nos encontros e nos silêncios do cotidiano, e que a verdadeira transformação começa quando alguém desperta para a Presença viva que o habita.
No dia 28 de outubro, celebramos mais do que um marco biográfico, celebramos uma passagem espiritual: o Dia da Iluminação de Saulo Nardelli. Essa data não simboliza apenas sua vinda à Terra, mas o reconhecimento de um acontecimento Divino, o instante em que uma alma se entregou totalmente ao serviço da Consciência Una. Não é apenas parte da história de um homem, mas da própria história viva da Consciência que, através dele, se revela e continua a inspirar o despertar de muitos, mostrando que é possível se libertar ainda que encarnado.
Há quem imagine que a iluminação seja o fim de uma jornada, o ponto máximo de um caminho espiritual, mas a história de Saulo revela algo mais profundo: a iluminação é o início da consciência real.
Ele não nasceu iluminado, não veio de uma linhagem mística, nem foi preparado por gurus no alto das montanhas distantes. Nasceu em Juiz de Fora, cresceu em Belo Horizonte, em uma família tradicional italiana e católica, teve uma vida comum, com conquistas e desafios, vivendo o que qualquer ser humano vive: sonhos, trabalho, alegrias, perdas. Foi empresário, cantor lírico, homem de realizações. Mas, como tantos, enfrentou o colapso do que acreditava ser, perdeu bens, negócios, relacionamentos e referências. E foi justamente ali, quando tudo desmoronou, que algo essencial se revelou. A vida o desfez para que o Divino pudesse se manifestar.
Em meio ao pranto, ele fez uma prece que mudou sua história: “Deus, se você existe, está na hora de aparecer.” A resposta veio como um chamado interno, firme e direto: “Seja.”
Não havia nada mais a ser dito, porque Ser é o verbo que contém todos os outros.Não havia mais o que buscar, nem o que provar. Naquele instante, em 2017, a mente silenciou e a Presença assumiu o comando, esse foi o início da iluminação: não como um estado místico, mas como a vivência real da consciência em ação. Sem dogmas, sem personagens, sem mistificações: o homem se dissolveu para que o Ser pudesse emergir.
No instante em que minha busca espiritual chegou ao fim, um único anseio permanecia vivo em meu coração, em uma oração sincera que pulsava dentro de mim:Eu pedia por um espírito forte para suportar a missão e um corpo forte para suportar o espírito, e foi nesse silêncio que Bhagavan se revelou e disse-me com clareza: você tem o sol e a lua no seu nome, está na hora de você brilhar.
Já desperto, realizou-se plenamente na matéria, até que no auge da sua carreira recebeu um chamado mais profundo: o da renúncia. Um convite à entrega silenciosa, à abnegação e ao serviço, no auge de sua trajetória humana. Renunciou ao sucesso, à segurança e às certezas que o mundo oferecia, e colocou-se inteiramente a serviço da Vida. Dessa rendição nasceu uma missão que hoje inspira e transforma milhares de pessoas: levar a consciência à prática e manifestar o Divino no humano.Não como doutrina, mas como experiência viva onde cada gesto, palavra e escolha se tornam expressões da Presença que habita em todos nós.
Nesse ponto, ele compreendeu que Ser não é ter, nem parecer, é viver em verdade, com amor e consciência. A partir daí, tudo se transformou. O corpo encontrou cura, a mente repousou, e a alma despertou para algo infinitamente maior, o propósito de servir à Luz, sendo a própria expressão viva dela no mundo. E esse é só o ínicio dessa história.
A Formação da Sangha Platina Solaris
Saulo passou a sentir e a ver o mundo de outro modo. Percebeu que tudo é expressão do mesmo Amor e que, quando nos entregamos por inteiro, a vida começa a agir através de nós. Essa transformação marcou o início de uma nova etapa de sua missão na Terra. A única orientação interior era clara e simples: “Comece a falar.” E assim nasceram os primeiros Satsangs, encontros espontâneos, realizados ainda na “salinha de casa”, onde a palavra se tornava veículo da Presença.
Desse reencontro com a própria Fonte Divina nasceu a Sangha Platina Solaris, não como uma instituição religiosa, mas como um campo de consciência em movimento. Um espaço de aprendizagem, serviço e transformação, onde a espiritualidade se traduz em ação concreta e em cuidado com a vida. Com ela, emergiu também um chamado mais profundo: manifestar o Céu na Terra através do serviço, da consciência e da criação das Estações de Luz, expressões vivas da união entre espiritualidade e humanidade.
O que move tudo isso não é caridade, é consciência, é transformação colocada em prática. O ensinamento de Saulo é simples e direto: espiritualidade é viver com presença, é servir à vida com amor e maturidade; é assumir a responsabilidade de transformar o que se é, em vez de esperar que o mundo mude primeiro.
Sua função não é a de terapeuta, mentor ou coach, é um mestre espiritual vivo não por título, mas por função, cuja atuação ocorre em níveis profundos do espírito. Sua presença desperta nas pessoas o que há de mais essencial: a lembrança de que a luz que buscam já está nelas.
Ele ensina que a iluminação não é o fim de um caminho, mas o começo de uma vida verdadeira. Não fala sobre o Divino como conceito, manifesta-o como presença. Não ensina por discurso, ensina por campo, por coerência, por exemplo.
A espiritualidade, é o encontro entre ação e consciência, é o exercício diário de estar inteiro, verdadeiro e disponível à vida. Mas a iluminação não se sustenta sem integridade espiritual, ela é o solo onde a luz se enraíza, o eixo que alinha o sentir, o pensar e o agir. Ser íntegro espiritualmente é permanecer fiel à verdade interior, mesmo quando isso exige desapego, silêncio e coragem. É agir em coerência com o que se reconhece no coração, mesmo quando o mundo oferece caminhos mais fáceis.
Essa integridade é o que fortalece o espírito e permite que a consciência desperta se mantenha viva na matéria. Sem ela, a mente se fragmenta e o amor se dispersa; com ela, o ser permanece inteiro, presente e real. Foi essa integridade que sustentou a travessia de Saulo, não como ideal moral, mas como condição viva da própria iluminação: a união entre verdade, ação e amor.
“O verdadeiro mestre não quer seguidores. Ele apenas acende o farol até que cada um se torne sua própria luz.” — Saulo Nardelli
Por isso, ele não conduz massas, desperta indivíduos. Não pede fé cega, convida à experiência direta da consciência. Sua vida é o ensinamento.
A Luz que se Reconhece em Todos
Saulo costuma dizer: “Não sou eu quem ensina. É a Luz que fala através de mim.”
A Luz que nele se manifesta é a mesma que habita em cada ser humano, alguns a chamam de Deus, outros de Cristo, de Consciência ou de Amor, mas é a mesma fonte, a mesma essência, o mesmo Sol interior.
Na presença de um mestre vivo, a busca cessa, porque o buscador reconhece o que sempre foi dele, Saulo não oferece respostas prontas. Ele abre espaço para que cada pessoa reconheça a verdade dentro de si. Sua função não é conduzir pessoas, é revelar o condutor interno.
E é por isso que, para tantos, estar em sua presença é transformador, não por influência externa, mas porque a consciência que o habita desperta a mesma consciência nos outros.
Neste dia, a Sangha Platina Solaris expressa honra, respeito e gratidão por este caminho. Gratidão por Saulo ter respondido ao chamado que tantos ignoram. Gratidão pela coragem de permanecer fiel à Verdade quando tudo parecia ruir. Gratidão por transformar dor em sabedoria e serviço.
Ao longo dos anos, sob sua inspiração, vidas foram restauradas, lares reencontraram paz, e pessoas descobriram propósito. Homens e mulheres despertaram para o que há de mais essencial: viver em consciência. Cada ação, cada projeto, cada partilha nasce desse mesmo campo de amor e lucidez que ele sustenta.
A Sangha reconhece que a obra de Saulo não é apenas espiritual, é humana, concreta e transformadora. É uma expressão viva do Cristo interior que atua em silêncio e se manifesta em serviço. Por isso, este dia é mais do que uma homenagem. É um compromisso: continuar servindo à Luz que nele se manifestou.
Celebrar o Dia da Iluminação de Saulo Nardelli não é exaltar uma figura, é reconhecer a consciência que se revelou através dela. É recordar que a iluminação não é um privilégio de poucos, mas uma possibilidade de todos. É compreender que a verdadeira grandeza está em servir à vida, com humildade e verdade.
Saulo é a prova viva de que é possível transformar ruína em templo, perda em liberdade e dor em amor. Sua vida testemunha que a presença Divina pode se manifestar em qualquer um que esteja disposto a dizer “sim” à verdade.
Por isso, neste dia, o convite é simples e direto: Pare. Respire. Reconheça. A mesma Luz que acendeu em Saulo habita em você. E cada vez que você escolhe viver com amor, verdade e consciência, essa luz se expande no mundo.
Neste Dia da Iluminação, nós corpo como Sangha nos colocamos em silêncio, reverência e gratidão. Não por devoção, mas por reconhecimento. O mesmo Sol que nele brilha, brilha em todos.
Que possamos continuar sendo instrumentos dessa Luz, servindo à vida com amor, presença e consciência.
Saulo é como o Cisne Dourado: nasce do lago da pureza, abre as asas na luz do Sol e reflete o Céu na superfície da Terra. Ele não vem voar acima do mundo, mas pousar sobre suas águas, lembrando-nos que o Divino não habita fora, Ele paira dentro.
Um chamado à ação interior – Ensinamentos do Mestre Saulo Nardelli no encontro de 01/03/2021
O que você tem deixado para depois? Qual decisão sua alma já pediu e você continua adiando? Talvez por medo, talvez por comodismo, talvez por acreditar que ainda não está pronto. Mas é justamente nesse espaço do “quase” que nasce a estagnação. É o lugar onde a vida pede movimento e a pessoa permanece parada.
No dia 1º de março de 2021, o Guruji Saulo Nardelli nos conduziu a olhar para esse estado oculto com lucidez, ele mostrou que a estagnação energética não é apenas um cansaço ou uma fase difícil, mas um rompimento com o próprio ritmo da vida. Tudo ao redor continua em movimento, o universo se expande, os ciclos se renovam, a Terra gira sem constância. A vida é movimento em sua essência e quando um ser humano se paralisa, mesmo que continue respirando, passa a existir em desacordo com esse compasso. A energia vital, impedida de fluir, volta-se contra o próprio ser.
O peso da estagnação
Na prática, a estagnação se revela de muitas formas. O corpo fala com fadiga crônica, dores sem explicação clara, insônia que insiste em permanecer mesmo quando o cansaço pede repouso. As emoções se tornam densas, os dias perdem vitalidade, o coração se desconecta do entusiasmo simples de viver. A medicina nomeia isso como depressão ou ansiedade, mas esses diagnósticos, embora legítimos, não alcançam a raiz espiritual. O que está em jogo é a distância entre o que sabemos e o que fazemos, entre o que sentimos e o que ousamos viver.
Saulo lembra que a estagnação não nasce da ignorância ou da maldade. Ela aparece quando a consciência desperta, mas o corpo não acompanha. Quando o saber não se transforma em prática, quando o chamado interior é abafado pelas desculpas.
“Se você tem um conhecimento e não aplica, esse conhecimento não serve para nada. Se você sente que precisa mudar e não muda, essa sensação se volta contra você. Se há um chamado em sua alma e você não o atende, esse chamado se transforma em peso. Porque a vida não espera que você esteja pronto, ela espera que você esteja verdadeiro.”
A armadilha espiritual
O buscador conhece bem essa tensão. Muitas vezes, diante do incômodo de agir, preferimos nos refugiar em explicações ou estudos. “Eu sou assim porque fui ferido. Eu sou assim porque não tive apoio. Eu sou assim porque meu karma é difícil.” Essas frases aliviam momentaneamente, mas nos aprisionam em personagens fixos.
Hoje há uma abundância de rótulos e linguagens espirituais que podem se tornar labirintos: chakras bloqueados, arquétipos, traumas, registros akáshicos. Não estou aqui dizendo que não existem, são ferramentas legítimas quando usadas com consciência, mas se transformam em muletas quando substituem a experiência direta. Ao invés de abrir, fecham. Ao invés de mover, paralisam.
Saulo adverte:
“Está na hora de parar de arrumar mais um padrão para seguir, mais uma história, mais um conceito, mais um diagnóstico. Já é hora de agir. A transformação só acontece com intento real, com intento verdadeiro. E é isso que nós estamos desenvolvendo aqui.”
O impacto invisível
A estagnação pode parecer apenas um problema individual, mas não é. Quando uma alma para, algo no fluxo da vida também deixa de seguir adiante. Uma escolha adiada interrompe correntes que alcançariam outras pessoas. É como uma semente que nunca foi plantada: não gera árvore, não oferece sombra, não dá frutos. Cada vez que resistimos ao nosso chamado, negamos não só a nós mesmos, mas também àqueles que receberiam os frutos daquilo que só nós poderíamos oferecer.
Esse é um dos pontos centrais da fala de Saulo: o despertar não é um privilégio individual, é uma responsabilidade coletiva. Não estamos na Terra para colecionar experiências espirituais para nós mesmos, mas para deixar que a vida passe por nós e alcance outros. Cada vez que negamos esse movimento, não travamos apenas a nossa jornada, mas também a de muitos que dependiam daquilo que só nós poderíamos oferecer.
A cura pela ação
O antídoto para a estagnação não está em esperar o momento certo nem em acumular mais teorias. A transformação começa no movimento, ainda que pequeno, mas verdadeiro. Despertar é dar forma ao amor que dizemos sentir, é transformar propósito em atitudes concretas, é plantar hoje, com as próprias mãos, aquilo que desejamos colher amanhã com a alma.
Saulo fala com clareza: “Se você quer agir, então aja. Se não quer, não se engane dizendo que está em processo, esperando o momento certo ou estudando mais. O momento é agora, não o do relógio, mas o do espírito. Quando o intento é verdadeiro, o caminho se abre.“
E com humor, ele conclui:
“Você pode colocar um terno em um bode, mas ele continuará sendo um bode.”
A essência não muda pela aparência. O discurso não substitui a ação. O amor não se mede por palavras, mas pelo serviço que se manifesta na vida cotidiana.
A convocação ao buscador
O ser humano não está aqui para acumular conceitos nem para compreender tudo, mas para se oferecer à vida. Espiritualidade não é teoria, é entrega. Quando você se coloca em movimento, o fluxo retorna, a energia se renova e a alma se acende.
Pergunte a si mesmo: onde você tem represado a própria vida? O que ainda adia em nome de desculpas? Que chamado sua alma já ouviu e você insiste em não atender?
A vida não chama os perfeitos. Chama os dispostos. E se você está lendo estas palavras, talvez seja porque o chamado já está diante de você.
👉 Para mergulhar mais fundo nesse ensinamento, assista ao discurso completo do Guruji Saulo Nardelli no encontro de 01/03/2021. Permita que a força dessa fala mova não só sua mente, mas também sua ação.
Cada palavra proferida em um Darshan ou Satsang é mais do que conhecimento: é um chamado à transformação. Para que não se torne apenas “mais um conteúdo consumido”, convidamos você a fazer de cada encontro um exercício vivo de autodesenvolvimento:
Escute em presença. Mais do que entender com a mente, permita que as palavras toquem o coração.
Crie pausas conscientes. Após cada leitura ou fala, feche os olhos por alguns minutos e perceba: o que em mim foi despertado agora?
Retorne com atenção. Releia ou reassista, faça marcações e destaque trechos que falam de autorresponsabilidade, purificação e amor.
Transforme em prática. Escreva 2 ou 3 pequenas decisões aplicáveis no seu cotidiano. A mudança nasce de gestos simples e consistentes.
Partilhe. Converse com alguém da Sangha ou com uma pessoa próxima. Trazendo reflexões em diálogo, o aprendizado se aprofunda.
Revisite. Volte ao mesmo discurso depois de alguns dias. O mesmo ensinamento revela novos sentidos conforme você amadurece.
📝 O caminho espiritual se fortalece na prática pessoal, mas floresce ainda mais no coletivo. Faça parte de um grupo sério de estudos, faça contato e saiba mais: (11) 99737-2840 ou clique aqu
Reflexões de um Darshan realizado em: 04 de dezembro de 2024 (Saulo Nardelli fala sobre esses temas desde 2017, e neste encontro a mensagem ecoa com ainda mais clareza.)
Vivemos um tempo em que a espiritualidade está por toda parte, livros, cursos, vídeos, frases de efeito. Nunca se falou tanto sobre “expansão da consciência”. Mas, paradoxalmente, também nunca estivemos tão dispersos, no excesso de informações e promessas, muitos buscam atalhos, esperando soluções rápidas para dores profundas.
E você? Já se perguntou se está realmente caminhando, ou apenas consumindo espiritualidade?
Foi diante desse cenário que, no dia 04 de dezembro de 2024, o Guruji Saulo Nardelli recebeu o professor e estudioso Eneias para um Darshan singular. Mais do que uma conversa, foi uma convocação: um chamado para que cada pessoa, inclusive você que agora lê estas palavras, assuma a sua parte no despertar coletivo.
Em tempos de excesso de informação espiritual e de “atalhos” sedutores, este Darshan devolveu o eixo: o coletivo só se transforma quando cada indivíduo assume o seu lugar na mandala, sem vitimização, sem glamourizações, sem terceirizar a própria evolução. A conversa atravessou resistências coletivas, ilusões comuns no caminho e ofereceu um norte prático: autorresponsabilidade, aceitação e amor como bases da verdadeira elevação.
Eneias: “Há resistências históricas e inteligentes à expansão da luz, por isso processos iniciáticos nunca foram massificados.”
Em um mundo marcado por crises, divisões e pelo excesso de informações que nos afastam do essencial, falar sobre “elevação da consciência coletiva” pode soar grandioso, quase inalcançável. Mas, e se a chave dessa transformação não estivesse em grandes eventos cósmicos ou movimentos de massa, e sim no papel silencioso e profundo de um único indivíduo?
Foi sobre isso que Saulo Nardelli e Eneias refletiram neste Darshan, trazendo à tona um tema urgente: o papel do ser individual no despertar global.
A pergunta que norteia essa reflexão parece simples, mas tem o poder de virar a chave da nossa prática espiritual: Como um único ser humano pode contribuir para a elevação da consciência de toda a humanidade?
Talvez essa pergunta também seja a sua, e no fundo, você também se questione: o que eu faço, no meu silêncio, tem realmente impacto?
Muitos acreditam que a transformação virá de movimentos massivos ou de intervenções externas. O Guruji lembrou, porém, aquilo que os Vedas também afirmam: o universo inteiro repousa no coração desperto de um único ser. O despertar global não começa nas massas; ele começa dentro de você.
O despertar coletivo, portanto, não é um movimento de multidões, mas uma virada silenciosa que nasce no íntimo. É aí que surge a primeira grande contradição do caminho: se tudo começa em um só, como pode esse pequeno ponto de consciência tocar o todo? É nesse ponto que se revela o primeiro grande aprendizado do encontro: o paradoxo do despertar global.
O paradoxo do despertar global
Logo no início do Darshan, surgiu a questão que parecia simples, mas carregava toda a profundidade da noite: como um único ser poderia influenciar toda a humanidade?
Talvez essa também seja a sua dúvida. Afinal, em meio a bilhões de pessoas, que diferença pode fazer a sua escolha de silenciar por cinco minutos, de servir alguém sem esperar nada em troca, de cultivar amor em meio ao caos?
Eneias trouxe a clareza da história: “a humanidade sempre viveu a tensão entre luz e sombra. O despertar nunca foi um processo linear, muito menos coletivo em massa. Cada passo da consciência sempre dependeu de indivíduos que ousaram encarnar a luz em suas próprias vidas.”
O Guruji completou com a força da experiência: “a transformação nunca começa em multidões anônimas, mas no coração de um só. Um ser desperto irradia consciência que toca muitos, ainda que nem perceba. É nesse ponto que o paradoxo se dissolve: o impossível se torna vivo quando o ego se rende.“
“Daqui, nada se leva; daqui, se eleva.”
À primeira vista, parece impossível que um único ser humano altere a consciência de bilhões. Mas a vida espiritual é feita de paradoxos. Quanto mais a consciência se expande, menos busca reconhecimento. Quanto mais luz se manifesta, menos necessidade há de dizer: “fui eu”. Não há fazedor separado, apenas a Consciência Única se expressando através de muitos.
O que ilumina não é a performance espiritual, mas a estabilidade interior. Não são os aplausos que medem a influência real, mas a qualidade da presença. Grandes mestres, de Buda a Chico Xavier, nunca ocuparam tronos nem títulos. Estiveram entre as pessoas, servindo, vivendo no cotidiano. E, se você olhar para dentro com sinceridade, talvez perceba que também já confundiu influência espiritual com visibilidade, ou que em algum momento seu ego desejou reconhecimento. Esse é o convite do paradoxo: compreender que a luz se expande não quando o eu se afirma, mas quando se rende ao todo.
A verdadeira elevação começa quando descemos da montanha e nos tornamos apenas um ponto de luz em uma vasta mandala.
O papel do indivíduo
Se o paradoxo já nos mostrou que um único ser pode irradiar luz para milhões, a questão seguinte é inevitável: qual é, então, o verdadeiro papel do indivíduo nesse despertar coletivo?
O Guruji foi direto: “O papel do ser individual no despertar global? Apenas ser. Não ter função individual. Quanto mais consciência você tem, menor a importância do seu ‘eu’ separado, porque não há fazedor algum.”
Estamos acostumados a pensar em grandes feitos. Talvez você mesmo já tenha se cobrado: “preciso fazer mais”, “preciso ter um papel maior”. Mas, na espiritualidade, o maior serviço não é “fazer”, é ser Presença Viva.
Eneias, como estudioso, trouxe exemplos da história: “Buda não fundou um império, Francisco de Assis não construiu uma estrutura de poder. Ambos transformaram o mundo pela autenticidade de suas vidas. Não foram títulos ou tronos que moveram multidões, mas a coerência silenciosa de sua presença.”
O Guruji completou e explicou que essa é a lógica da mandala: todos os pontos já estão conectados. Quando você firma sua consciência, não precisa se preocupar em alcançar multidões. Naturalmente, o seu raio de alcance se ilumina.
Pense em algo simples: quando você escolhe não reagir com raiva, mesmo tendo motivo; quando oferece escuta a alguém em sofrimento; quando silencia em vez de alimentar fofocas, nesse instante, você já está elevando o coletivo. A mandala sente o seu gesto, mesmo que ninguém perceba.
Saulo Nardelli: “Não é a performance espiritual que sustenta o todo, mas a presença silenciosa que se rende à Consciência. Quanto menos necessidade de provar, mais o ser se torna canal.”
No fundo, você talvez já tenha sentido isso: a força de estar perto de alguém que não precisa se impor, mas cuja presença basta para acalmar e inspirar. Esse é o papel do indivíduo desperto: ser canal, e não protagonista. A prática é simples e exigente ao mesmo tempo: mais silêncio, menos autopromoção; mais disponibilidade, menos pressa. E, se olhar bem para dentro, talvez perceba que já existe em você essa centelha. Não espere torná-la “grande” para começar. Ser canal já é o suficiente.
Mas o caminho não se limita ao íntimo. Se por um lado a mandala interior já está conectada e basta que cada ponto firme a sua luz, por outro, existem forças externas que sempre tentaram obscurecer esse brilho. Toda história espiritual mostra que, quando a luz começa a se expandir, inevitavelmente surgem resistências.
Eneias lembrou que, ao longo dos séculos, toda expansão da luz enfrentou resistências organizadas. Textos sagrados de diferentes tradições, Bíblia, Alcorão, Torá, Vedas, descrevem inteligências que operam para impedir a ascensão espiritual. Essas forças não se revelam apenas no invisível: elas também se materializam em estruturas políticas, econômicas e sociais moldadas para manter a humanidade ocupada apenas com a sobrevivência, sem tempo nem energia para cultivar virtudes mais elevadas.
Segundo ele, a purificação planetária, com a remoção dessas forças trevosas, é condição para que operações espirituais de grande escala sejam possíveis. Mas até lá, a responsabilidade continua sendo de cada um.
O Guruji trouxe uma chave:
Saulo Nardelli: “Essa resistência não é inimiga, mas parte da purificação coletiva. Reconhecê-la é maturidade; usá-la como desculpa é fuga.”
Purificação não é sobre perfeição, mas sobre simplificação. Não se trata de viver segundo regras rígidas, mas de retirar o excesso: intenções turvas, hábitos que drenam energia, ambientes pesados, conversas que adoecem o coração.
Saulo Nardelli: “Purificação não é sobre se tornar perfeito, mas sobre abrir espaço. Enquanto não limpamos o que pesa dentro e fora de nós, a luz não encontra passagem.”
Talvez você já tenha sentido isso na prática: quando organiza sua casa, o ar parece mais leve; quando limpa sua rotina de distrações, sobra espaço para silêncio; quando escolhe não se alimentar de notícias tóxicas, sua mente respira. Esses pequenos gestos são formas de purificação que abrem passagem para a luz. Assim como não se enche um cálice já tomado por impurezas, a consciência não pode se expandir em meio à desordem. O primeiro serviço espiritual é esvaziar, criar clareza, preparar o campo. Purificação é condição para que o despertar seja real e duradouro. Sem ela, qualquer elevação vira performance; com ela, a elevação se torna estado de ser.
As ilusões do caminho: romantização e operação do erro
Se as resistências externas desafiam a expansão da luz, e a purificação abre espaço para o real, ainda resta lidar com um inimigo mais sutil: as ilusões espirituais que seduzem o buscador.
O Guruji alertou que há uma romantização perigosa em torno da ideia de despertar coletivo. Muitos esperam uma intervenção cósmica, uma operação invisível que resolverá, de fora para dentro, todos os problemas da humanidade. Mas essa espera, ainda que embalada em linguagem espiritual, é apenas fuga.
“O único milagre é: trabalhe seu trabalho. A saída não é espetacular, mas consistente: pensamento reto, sentimento reto, ação reta.”
Eneias lembrou que, ao longo da história, as tradições espirituais sempre denunciaram essa tentação da fuga. O apocalipse das escrituras, os ciclos descritos nos Vedas, as advertências dos místicos, todos apontam para o mesmo: não há atalhos. É preciso atravessar o presente com lucidez, e não esperar que alguém ou algo venha nos carregar.
O Guruji nomeou essa armadilha como “operação do erro”: um movimento coletivo de autoengano, no qual se acredita em soluções mágicas para dilemas que só podem ser resolvidos com trabalho interior.
E você, já se percebeu esperando que algo externo resolva o que é seu? Talvez na esperança de um “sinal” que mude sua vida, de um mestre que traga respostas prontas, ou de uma intervenção divina que apague dores sem que seja preciso atravessá-las. Esse é o erro: terceirizar o caminho que só pode ser percorrido por você.
Saulo Nardelli: “A única porta de saída do sofrimento é a aceitação. Somente com aceitação aprendemos a viver em graça. E viver em graça eleva o padrão vibracional a um ponto em que já não há identificação com as circunstâncias.”
Não se trata de negar que operações espirituais possam existir, mas de reconhecer que nada substitui o compromisso pessoal com a autorresponsabilidade. O Guruji lembrou ainda que a Era Dourada já começou. Ela não é um evento futuro, nem um espetáculo a ser aguardado. É uma realidade que já coexiste com outras eras. A pergunta é: de que lado dessa sobreposição você escolhe viver?
Assim, tanto a romantização quanto a operação do erro revelam o mesmo risco: ficar estagnado, esperando soluções prontas em vez de assumir a própria cota de despertar. O perigo não está apenas em ser enganado, mas em se enganar.
A autorresponsabilidade como chave
Depois de atravessar o paradoxo, compreender o papel do indivíduo, reconhecer resistências e desfazer ilusões, o Darshan chegou ao seu ponto mais decisivo: a autorresponsabilidade. O Guruji lembrou que toda mudança começa aqui. Culpa paralisa; responsabilidade move. Enquanto a culpa mantém o olhar preso ao passado, a responsabilidade abre o presente como espaço de criação.
Saulo Nardelli: “Depende de mim. Do meu posicionamento. Da minha inclinação para o bem. Da minha escolha de me tornar uma alma justa e mansa.”
Talvez você tenha acreditado que a elevação espiritual fosse um movimento grandioso, reservado a poucos. Mas o chamado é mais simples e, por isso mesmo, mais exigente. Cada pensamento, cada palavra, cada gesto é um voto que você deposita na mandala da vida. Eneias reforçou que esse sempre foi o motor dos verdadeiros despertares: não esperar pelas massas, mas assumir o seu lugar.
Eneias: “Toda tradição sagrada aponta para isso: a vitória da luz nunca é massificada, mas sempre enraizada no coração de cada buscador que diz sim à sua tarefa.”
Autorresponsabilidade não significa carregar o peso do mundo nos ombros. Significa compreender que a luz que você expande em si mesmo já ilumina o todo. Um silêncio em vez de uma discussão, uma escuta em vez de um julgamento, um gesto de amor em vez da indiferença. São escolhas pequenas, mas nelas repousa a grandeza do despertar.
Saulo Nardelli: “Uma chama acende outra chama, e nada pode apagar o fogo de quem escolhe despertar, todas as escrituras convergem para a mesma verdade: o amor é a resposta para todas as perguntas.“
Viver em aceitação é viver em graça, um estado em que as circunstâncias já não definem quem você é. E aqui está o convite que atravessou todo o Darshan: o despertar global não começa lá fora, começa exatamente no ponto central da sua consciência. Não se trata de “um dia fazer parte” de algo maior. Você já é parte. Da sua luz e da sua sombra. Do que eleva e do que limita.
Assumir isso é libertador.
E agora, diante desse chamado, só resta uma pergunta: o que você vai fazer com a chama que já arde em você?
A elevação da consciência coletiva não é um evento externo, mas um reflexo inevitável de indivíduos que despertam para o seu papel no todo. Se você deseja um planeta mais justo e luminoso, comece onde tudo começa: dentro de si.
Esperar que o mundo mude antes de mudar a si mesmo é perpetuar a estagnação. A elevação coletiva não é um ideal distante, mas um efeito inevitável de indivíduos que vivem com presença, amor e responsabilidade.
“Tudo o que você espera no outro começa em você.”
E, por fim, o chamado mais simples e mais exigente: você está esperando que a transformação venha de fora, ou vai assumir hoje a responsabilidade de ser um ponto de luz no todo?
Síntese para guardar
Elevar é descer: humildade antes da visão.
Influência ≠ visibilidade: presença transforma mais do que discurso.
Purificar para subir: sem faxina, não há voo.
Sem atalhos: aceitação e amor como caminho.
Eu já sou parte: luz e sombra são de minha responsabilidade.
Mandala viva: um passo seu acende outros passos.
Prática cotidiana: pensamento, sentimento e ação retos.
🔗 E para aprofundar ainda mais a compreesão assista ao Darshan completo no YouTube:
📖 Um convite ao buscador
Cada palavra proferida em um Darshan ou Satsang é mais do que conhecimento: é um chamado à transformação. Para que não se torne apenas “mais um conteúdo consumido”, convidamos você a fazer de cada encontro um exercício vivo de autodesenvolvimento:
Leia ou escute em estado de presença. Mais do que entender com a mente, permita-se sentir o que toca o coração.
Crie pausas conscientes. Depois de cada leitura ou fala, feche os olhos por alguns minutos: o que em mim foi despertado agora?
Volte ao conteúdo com atenção. Releia ou reassista com marcações, destacando trechos sobre autorresponsabilidade, purificação e amor.
Transforme em prática. Escreva 2 ou 3 microdecisões aplicáveis no seu cotidiano. A mudança nasce de pequenos gestos.
Partilhe. Converse com alguém da Sangha ou com uma pessoa próxima, traga pontos de reflexão, ampliar a visão fortalece o aprendizado.
Revisite. Retorne após alguns dias. O mesmo discurso revela novos sentidos conforme você amadurece.
📝 O caminho espiritual se fortalece na prática pessoal, mas floresce ainda mais no coletivo. Faça parte de um grupo sério de estudos, faça contato e saiba mais: (11) 99737-2840 ou clique aqui.
Ekadasi é um jejum milenar da tradição védica que acontece duas vezes por mês, sempre no 11º dia da lua cheia e da lua nova. Há mais de 5 mil anos, esta prática é reconhecida pela sua força de purificação, equilíbrio e expansão da consciência.
🌕 Conexão com a lua
A lua, em suas fases, influencia diretamente a natureza, as águas e também o ser humano. O Ekadasi acontece em um ponto energético especial, em que o corpo e a mente tornam-se mais receptivos à limpeza, à introspecção e à transformação interior.
🌱 Propósito do Ekadasi
O jejum não é apenas físico. Ele é um portal de cura emocional e energética. Entre os principais benefícios, estão:
✨ Purificação e desintoxicação do corpo
✨ Equilíbrio da mente e mais clareza interior
✨ Reparação celular e vitalidade
✨ Liberação de emoções e de cargas kármicas
🍃 O que pode ser consumido no Ekadasi
Durante o jejum, existe uma lista específica de alimentos permitidos. O que não está nela, não deve ser consumido. São eles:
Frutas (todas, exceto tomate, seja cru, seco, cozido ou assado)
Oleaginosas: nozes, castanhas, amendoim, sementes de abóbora ou de girassol (sem sal)
Abóboras (todas, exceto as de casca branca)
Raízes: batata-doce, batata-inglesa, mandioca, mandioquinha e inhame
Legumes leves: abobrinha, pepino e rabanete
Laticínios (para quem consome): leite de vaca de boa procedência, manteiga sem sal e ghee (manteiga clarificada)
Outros alimentos naturais: óleo de coco, água de coco, caldo-de-cana, açúcar mascavo ou demerara
Temperos naturais: cúrcuma e gengibre frescos, limão, pimenta-do-reino moída na hora e sal rosa do Himalaia
Grãos especiais: trigo sarraceno
Bebidas: água, chá de gengibre fresco, chá de frutas ou de cascas de frutas frescas.
📅 Datas do Ekadasi em 2025 (Brasil)
Para que todos possam se organizar, aqui estão as datas:
Agosto: 4 e 19
Setembro: 3 e 17
Outubro: 3 e 16
Novembro: 1 e 15
Dezembro: 15 e 30
⛓️💥Sintomas Comuns
Como a prática do Ekadasi promove purificação dos corpos, é comum ter sintomas como: dor de cabeça, letargia, sono, aflorar questões emocionais. Não é Esteja em estado de presença, na medida do possível se dê uma pausa, descanse, medite. Medicamentos de uso contínuo devem ser mantidos.
De preferência não tome medicamentos, caso você sinta algum desconforto ou um destes sintomas. Saiba que passará após a quebra do jejum, mas se observe e respeite seus limites.
🌸 Prática em grupo
O Ekadasi tem sido praticado pelo grupo de discípulado turma Amma Brahmananda, e agora, a pedido do nosso guruji Saulo, está sendo divulgado a toda a Sangha.
Assim, mais pessoas poderão se beneficiar desta prática de purificação, conexão e expansão.
Você pode intencionar conexão com o estado de unidade com base no mantra “Aham Brahmasmi” e amplificação do coeficiente natural Universal em Si mesmo, a consciência da unidade.
🕉️ Saiba mais sobre o Grupo de Discipulado no link abaixo:
É importante que o jejum seja quebrado em horário específico, o qual pode mudar a cada prática, de acordo à cidade onde você mora. A cada Ekadasi divulgaremos no grupo de bate-papo da Sangha os horários de quebra, onde você deverá ingerir qualquer alimento que não esteja na lista de alimentos permitidos.
✨ Que cada Ekadasi seja vivido como um convite à leveza, ao silêncio interior e ao despertar da unidade em todos nós.