Os seres humanos estão em processo de transição planetária, a qual está atuando em seus corpos físico, mental e espiritual, trabalhando para a construção consciente da unidade e para a busca da verdade, de modo a abrir a conexão com a energia universal. 

Em tempos como esses, é vital proporcionar à humanidade um lugar onde ela possa transformar seu eu interior e buscar o despertar consciente de sua própria essência, manifestando sua função, missão e dom neste planeta.

A Estação Flor do Alto (no Oeste da Bahia, na cidade de São Desidério), o 1º espaço sagrado e consagrado por Saulo Nardelli, chega como um Portal e objetiva permitir alcançarmos a Unidade do Ser com a energia da Graça Divina e a expansão para estados mais elevados de consciência, ativando a energia do amor incondicional tanto dentro de nós, como também entre todos nós. A presença física da Estação Flor do Alto tem conexão direta com a cura do ser humano com a própria natureza e com a terra. 

A pedido da Espiritualidade, por meio de Saulo Nardelli, recebemos a missão de construir, nas terras da Flor do Alto e com muitas mãos, o Templo Hiranyagarbha, o Útero Divino Cósmico. Uma construção simples de barro, destinada a ancorar a energia da Compaixão Divina e irradiá-la em forma espiralada para todo o planeta e cosmos. 

Um momento histórico e sagrado para toda humanidade: A Manifestação, Construção e Consagração de Hiranyagarbha, o Útero Cósmico, operando o ancoramento da Compaixão; trata-se de uma câmara sagrada localizada na Estação Flor do Alto, localizada na região de Batalha, no município de São Desidério (no Oeste da Bahia), no Brasil. 

Agora, vamos contar o início dessa história preciosa e em andamento (e da qual você poderá participar de forma positiva e redentora no futuro), em maiores detalhes…

Tudo começou quando Saulo e família, em 2018, receberam de presente a Sri Murthi: [imagem de um orbe circular dourado irradiante de energia] que sempre permaneceu no altar da família, que se mantém, desde então, em postura de adoração, de uma forma muito natural e genuína. A Sri Murthi sempre esteve em conexão com todos os locais em que eles estivessem residindo, pois aonde quer que fosse a residência de Saulo e família, a Sri Murthi também lá estava.

Para maiores esclarecimentos, atente-se para a definição original (no Hinduísmo) do que seja uma Sri Murthi: trata-se de uma imagem (normalmente, em forma de uma pintura ou escultura), na qual manisfesta-se murta, ou seja, um espírito divino, ou uma deidade, sendo igualmente uma imagem representativa do Divino, razão pela qual pode ser adorada. Já a palavra que a antecede na sua designação, Sri, é usada na língua sânscrita como denominador de respeito e credibilidade, mas também embute outros significados bastante relevantes, tais como‘o que difunde a luz, esplendor e beleza, além de sorte, riqueza e prosperidade’.

No contexto operacional da devoção e adoração à Sri Murthi, cabe esclarecer que ela, na verdade, pode ser definida como sendo uma tecnologia espiritual condensada na forma de uma imagem divina, capaz de transmitir uma benção (Deeksha) ao se colocar a mão sobre ela (tecnologia espiritual viabilizada, portanto, por uma pintura ou escultura). 

Conforme relatos frequentes dos mais sensíveis, é impressionante, quando se toma a Deeksha da Sri Murthi, sentir entrar pelas palmas das mãos a energia divina; a pessoa devota leva as mãos energizadas pela Sri Murthi para sua cabeça, logo em seguida ao tocar em sua superfície com suas mãos, tomando assim a benção da deidade divina, também lá representada, através desse gesto. 

Trata-se de um tradicional e milenar processo devocional, ainda bastante popular no Oriente hinduísta, em que imagens representativas de divindades (em forma de pintura ou escultura) são cultuadas e adoradas presencialmente pelos devotos.

Voltando à nossa história…

A cor da imagem da orbe ancorada pelo GAM (Golden Age Movement – Movimento da Era Dourada), que antes era dourada, mudou para um tom azulado. E pouco depois de chegar na Bahia, em 2021, Saulo percebeu que a Sri Murthi em posse da família havia alterado sua cor de forma natural (veja as fotos).

Após uma conversa a portas fechadas de mais de 2 horas com Sri TejasaJi, porta voz de Sri AmmaBaghavan e do Templo Ekam, localizado em Varadaiahpalem na India, um dos maiores Templos da contemporaneidade, a imagem foi oficialmente anunciada como um Milagre no Aalaya Darshan de 09 de junho de 2023, para toda Comunidade Mundial Golden Age Movement, movimento ancorado pelos avatares Sri AmmaBaghavan. Assim, o altar da Família Luz foi publicamente reconhecido como um “Altar de Milagres”. Mais informações em “altar de milagres”. 

Tudo o que realizamos vem pela orientação da espiritualidade e, à medida que o grupo vai amadurecendo, as informações que chegam também vão, proporcional e gradualmente, se abrindo em movimentos de ampliação e aprofundamento.

Em 2019, foi sinalizado que a Estação de Luz Flor do Alto(ou Estação FdA) estaria localizada no oeste da Bahia. Foi, então, formada uma equipe de voluntários, da área de arquitetura e engenharia (além de vários outros de diversas áreas de atuação), que começaram a construir juntos o plano arquitetônico da Estação FdA, de acordo com as instruções da espiritualidade. Muitas reuniões têm acontecido desde então. Em uma delas, em 2020, Saulo recebeu a informação do mestre El Morya que a construção começaria de forma muito simples. Ele também mostrou o ponto zero da Flor do Alto com algumas estacas e pedras em formato de pirâmide. Nesse momento foi confirmado que no ponto zero da Estação FdA seria construído o Templo da Grande Luz Compassiva. Neste mesmo local foi prevista uma pequena construção que foi inicialmente chamada de “casa cônica”, devido ao seu formato cônico inicialmente intuído ou visto – um templo dentro do templo  (se quiser saber um pouco mais dessa história clique aqui).

Ao longo de reuniões da Sangha em 2020, portanto, foi quando, pela primeira vez, recebemos seguidamente a informação da necessidade de realizar uma pequena e simples construção: a dessa “casa cônica”; em uma dessas reuniões, Saulo contou que El Morya lhe mostrou que tudo começaria de forma muito simples; nessa ocasião também foi mostrado o ponto zero da Flor do Alto com algumas estacas e pedras em formato de pirâmide. Nesse momento, já tínhamos a informação que no ponto zero da Estação seria construído o Templo da Luz Compassiva; aos poucos, veio também a informação de que neste mesmo local também haveria uma pequena construção (com apenas alguns metros quadrados de tamanho e área construída) e que futuramente estaria situada dentro do templo maior (ou seja, o Templo da Grande Luz Compassiva) a ser construído em volta dessa pequena construção, que carinhosamente começamos a chamar de “Casa Cônica”, devido ao seu formato e por falta de melhor denominação na época, pois não sabíamos o que presentemente sabemos: será uma espécie de usinageradora de energia divina de compaixão, que irá nutrir o planeta como um todo – pois hoje ela é o Útero Divino de Luz, a Hiranyagarbha.

Um momento marcante foi em uma das reuniões de Saulo, do Conselho de Regência e do Professor Eneias Roncarati, (que neste momento é Porta-voz da Sangha), Kaisa, a filha mais velha de Saulo, pediu para que ele visse seu desenho. Ele, como estava em reunião, perguntou se ela poderia esperar, e ela disse que não, que precisava ser naquele momento. Foi então que, após Saulo ver o desenho entendeu que ela havia canalizado Hiranyagarbha, justamente o assunto que estava sendo discutido durante a reunião. Nota-se que Kaisa, por ter apenas 6 anos na época, não sabia de informações referentes ao Templo, tampouco sobre o que estava sendo conversado na reunião. Ela conseguiu retratar todos os movimentos que, após a ocorrência desse evento inicial, seriam pedidos por Hiranyagarbha, como, por exemplo, a bola de cristal que está prevista ser colocada no topo do templo (vide imagens de desenhos infantis com esse grau de detalhamento da informação relativa à bola de cristal). 

Com as informações se abrindo, agora também através do Coletivo 7.7::7.7, Saulo percebeu que o que estava sendo solicitado na verdade era a construção Hiranyagarbha, o Ovo de Ouro, exatamente no ponto Zero da Flor, o coração do Templo da Grande Luz Compassiva, o Útero Cósmico Divino, o Lar Escolhido por nossa abençoada Sri Murthi desde 2018. E assim como seu local, vários direcionamentos espirituais foram recebidos por Saulo, Conselho de Regência e todo o time  mediúnico da Sangha Platina Solaris, nos indicando tudo o que Hiranyagarbha pedia para a manifestação da sua Construção.

Sabíamos que a construção se daria com a ajuda de muitas mãos e que apenas com o movimento coletivo conseguiríamos construí-lo. 

Desde 2020, passamos por várias provações e recebemos um prazo da espiritualidade que não conseguimos cumprir. Mesmo assim, Saulo e sua família se mantiveram firmes no propósito. Após um período de maturação e responsabilidade do grupo, recebemos, por mérito e liberação divina, mais uma oportunidade de manifestar Hiranyagarbha. Tomamos isso como um propósito, para que agora, de forma consciente, realizássemos o pedido que a espiritualidade havia nos feito. Hiranyagarbha, o Útero Divino Cósmico, uma construção simples de barro, destinada a ancorar a energia da compaixão Divina e espiralar para todo o planeta e cosmos. Um espaço sagrado, consagrado por Saulo Nardelli, o coração do Templo da Grande Luz Compassiva, o coração sagrado da Flor.

E assumindo o compromisso feito com a espiritualidade, Saulo juntamente com Conselho de Regência definiram a data da consagração, e em novembro de 2023 surgiu a possibilidade de realizarmos um Festival na Estação Flor do Alto, culminando na finalização e Consagração de Hiranyagarbha. 

Um Festival artístico-cultural, com diversas atividades para estarmos ali imersos em comunidade, congregando de toda emanação de compaixão presente na estação. O ápice deste festival seria então, em plena Lua de Wesak (Lua de Iluminação de Buda), dia 22/05/2024.

Iniciamos assim, toda a busca para tornar possível a materialização. Saulo resolveu então criar um evento onde toda a verba seria doada para Hiranyagarbha. Além do evento também aconteceria um encontro intimista com Saulo de uma escuta profunda, Harmonização do Lar com Angélica e meditações semanais para conexão com Hiranyagarbha. Todas as pessoas que contribuíram puderam também enviar suas relíquias para serem incrementadas à massa de Hiranyagarbha, recebendo constantemente o fluxo da Compaixão. Além desse evento, outras arrecadações também foram realizadas.

Imagem de referência retirada da internet:

A partir da união de várias pessoas que colocaram como propósito, foi possível realizarmos a manifestação de tudo o que precisávamos para o início da construção do Templo. Enfrentamos muitas adversidades e dificuldades pelo caminho, o que fortaleceu o grupo e nos mostrou a força que o coletivo pode ter.

A CONSTRUÇÃO – O início da manifestação física.

No dia 14/04/2024 iniciamos na terra, dentro de uma guiança espiritual, os primeiros movimentos da materialização de Hiranyagarbha. Estavam presentes nesse momento da Construção, Saulo, Angélica, Kaisa, Eli Yah, Amor, Ananda – voluntária do Projeto, Abhayah Voluntária e Diretora Executiva do TGW e seu filho Vinicius. Seguindo todas as orientações da espiritualidade com a condução de Saulo, sucedeu-se toda uma circunstância especial: a consagração dos pontos cardeais às 4 direções sagradas norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O), com a presença dos elementos da natureza, pujas e MUITA cúrcuma! 

Até um varão de cobre surgiu de forma misteriosa na Flor e fizemos sua instalação subterrânea no centro do Templo, realizando essas manifestações exatamente às 09h09 daquele dia!

Uma das coisas mais belas e incríveis aconteceram durante a consagração dos elementos: a terra ali presente, o fogo aceso em uma tocha única no ponto zero, o vento que soprava nos confirmando a presença do Espírito Santo e por fim, a água. Neste dia, choveu misticamente por apenas alguns segundos sobre nossas cabeças e logo após isso, o sol voltou a raiar. Vale salientar que nessa época do ano não chove nessa parte do Cerrado Brasileiro.

Estava claro ali que toda a criação sabia e se alegrava com o que estava acontecendo! As araras voando sobre nós, os elementos da natureza, borboletas e libélulas dançando ao nosso redor… Ficamos ali em Puro Estado de Presença e contemplação, nos olhávamos com olhos transbordando em Graça e dizíamos um para o outro “Se neste primeiro dia experienciamos tudo isso, já imaginou como será o dia da Consagração do Templo Hiranyagarbha que irá acontecer no Festival Let’s Sow em Maio?” 

Este foi um dia mágico, um marco na história da Estação Flor do Alto. 

Naquele dia um portal de compaixão começou a se materializar em Terra. No dia 15/04/24 foi dado início à construção da estrutura do radier. Nesta etapa estavam presentes Denilson e o ajudante que foram contratados para realizar junto com todos nós a construção do Templo Hinanyagarbha.

Na manhã de 29 de abril, recebemos Álvaro Close, guardião da Estação Caminho da Paz, que veio de Minas Gerais especialmente para liderar a bioconstrução do Templo Hiranyagarbha, e ministrar um Curso de BioConstrução realizado durante a construção do Templo. Nesse mesmo dia recebemos também a voluntária Izabel, que com sua presença trouxe a representatividade da energia feminina para fornecer suporte e amparo energético aos homens no início da construção. 

Saulo, naquela manhã antes de ir para a terra, consagrou o azeite e o óleo de coco e, em uma cerimônia breve, selou a energia, representando a sagrada união do feminino e do masculino, em harmonia e sintonia com a energia do Divino. E ali Álvaro, como outros homens que começaram a chegar, trazendo a força da energia masculina. (Como tinha sido pedido pela egrégora, que tivéssemos de 3 a 7 homens realizando a construção do Templo).

Ao ir para a terra, além dos homens, a presença da energia feminina através da voluntária Izabel de Paula, forneceu suporte e amparo energético aos homens no início da bioconstrução. (Assim também como havia sido pedido pela espiritualidade, que as mulheres realizassem a manutenção e sustentação durante a construção de Hiranyagarbha).

No dia 30/04/2024 houve um movimento de tornar Hiranyagarbha imaculado (isto aconteceu antes de iniciarmos a construção com a base de pedras). Após os ritos de abertura com cúrcuma, Hiranyagarbha foi lavado e o chão ficou todo vermelho. Foi perceptível um Fenômeno Sagrado acontecendo diante de nossos olhos. Hiranyagarbha“Sangrou” e Saulo tocou a concha nas 4 direções, oeste, leste, norte, sul. 

Este foi um dia muito especial e Sagrado para todos nós. Neste mesmo dia, recebemos a informação de que 5 pilares que fazem parte da estrutura de Hiranyagarbha se manifestaram como pilares espirituais. Temos ali a presença energética dos aspectos de 5 Grandes Mães do Mundo: Mãe Maria, Mãe Tara Verde, Mãe Kuan Yin, Mãe Saraswati e Mãe Kali Ma.

Cada Grande Mãe traz um elemento, uma cor, uma relíquia, e Mistérios e Revelações que trazem ancoramento e emanação de suas energias.

Além de todas essas bençãos, neste mesmo dia, pedras foram trazidas para o inicio da mureta de pedras – 30 toneladas de pedras que foram compradas para serem utilizadas na construção. E ali mais uma manifestação acontece: quando fomos de encontro às pedras, para realizarmos o trabalho de descermos estas pedras para o início da construção da mureta, nós vimos que  todas as pedras continham quartzo em sua composição 

Ficamos todos extremamente emocionados neste momento. Mais um milagre, mais uma providência  divina. Milagres aconteciam na verdade o tempo todo.

Além das pedras compradas, para a sustentação do tempo Hiranyagarbha, também foram utilizadas todas pedras que participaram das fogueiras da Sangha durante os últimos 4 anos. Elas estão nesta base, honrando tudo o que foi vivido, simbolizando cada coração que já esteve presente.

A partir disso iniciamos um rito onde cada Grande Mãe recebia um incenso. Com isso, Saulo recebeu a orientação de que 5 dessas pedras de quartzo seriam utilizadas para representarem a energia da egrégora das Cinco Grandes Mães do Mundo. Assim foram chamadas e se posicionaram, uma em cada pilar para estrutura da construção, uma pedra em cada Mãe.

Durante o festival, através de uma conexão com o Coletivo 7.7::7.7 (Intraterreno, terreno, extra-terreno e ultra-terreste) a Porta Voz do Conselho de Regência da Sangha Platina Solaris, recebeu os nomes das Pedras e suas manifestações.

Durante a construção da mureta de pedras, leituras foram realizadas sobre: renúncia, principais aspectos da sabedoria e entrega. E assim então, Hiranyagarbha abriu para pedidos pessoais. 

Diversas liberações a níveis físicos, mentais, emocionais e espirituais aconteceram durante toda a Construção de Hiranyagarbha, trazendo uma liberação fortíssima e um ancoramento da Compaixão em todo o Coletivo da Sangha Platina Solaris.

Além destas informações, recebemos neste dia através de Saulo, o Mantra do Guardião da Porta do Templo Hiranyagarbha. 

A partir de uma Folha de Oração e da Imagem do Mestre Lama Tsong Khapa que permanecem na porta de Hiranyagarbha a pedido da espiritualidade, foi recebido o Mantra, este que foi rezado nos momentos de abertura e fechamento dos trabalhos físicos e espirituais. Compartilharemos com vocês o Mantra do Guardião:

Neste mesmo dia Lucas Lopes, um dos primeiros voluntários da Sangha, retorna depois de 3 anos. Recebido com muita festa, ele chega para fazer parte desta missão, e vê se cumprir ali a promessa, o que foi dito pela Família em 2021 que iria se cumprir, a Construção de Hiranyagarbha.

No dia 01/05/2024 Hiranyagarbha começa a tomar forma física! O masculino na sua força e entrega realiza uma construção rezada, consagrada em cada ato, em cada movimento, sendo possível já sentir a força da emanação de Hiranyagarbha!

Ao final deste dia mais um rito, uma consagração, em profunda devoção. A presença do Feminino e do Masculino, em círculo, nos disponibilizando uma cura profunda a nível de DNA no Chakra Básico. Após isso, as mulheres presentes foram convidadas a entrar no Hiranyagarbha e cada uma teve seu momento. 

Após o rito, recebemos um presente da água que esteve nas mãos de uma das mulheres durante todo o rito: a água estava tomada de “soma”, o chamado “néctar Divino”, uma água fluidificada para nos nutrir. 

No dia 02/05/2024, a lã amarela que fora utilizada no Retiro Refúgio do Ilimitado em 2023, na cidade de Ibiúna – SP, em uma vivência sobre a Trama da Vida, foi utilizada em um dos ritos da construção da base de Hiranyagarbha. Saulo passou a lã em toda a base da construção, porém a 4ª Grande Mãe Saraswati puxou praticamente toda a lã para si. E naquele momento – que durou em torno de 2h – em que Saulo colocava a lã no pilar desta Mãe, uma energia forte de agressividade, falas machistas, misóginas, questões familiares, prosperidade e escassez e de falência foram vindo à tona. Esta Mãe sugou toda essa energia para ser trabalhada e transmutada. Neste dia aconteceu mais uma forte liberação no campo de todos, ancorando luz em nossas sombras e trazendo a cada momento o ancoramento da Compaixão em nós.

Também utilizamos os sinos dourados tocados a 1ª vez na 1ª ativação da Sabedoria do Luar – segunda estação localizada na região do Serro-MG, sinos que toda sangha tocou. Foram colocados na estrutura da construção de Hiranyagarbha, imantando o frequenciamento da energia.

Finalizamos no dia 04/05/2024 a 1ª parte, o 1º ciclo da construção: a Mureta de pedras. Através de muitos Cantos e Mantras, Consagramos com as 5 Grandes Mães do Mundo uma oferta ao Divino, através de mais um rito (os ritos foram diários e constantes), ofertando o mel, a cúrcuma e o leite. Finalizamos neste dia o trabalho com a presença da Mãe Tara Verde.

Desde a primeira etapa da construção tivemos a oportunidade de colocar todas as nossas relíquias e também de todos os que enviaram, agregando à massa de Hiranyagarbha. Tudo aquilo que nos foi enviado foi adicionado, desde fotos, cartas, anéis, objetos importantes, jóias, cabelo, listas de nomes, árvores genealógicas, etc. Tudo carregado de significados e extremamente sagrado a todos que enviaram, sendo colocados ali com muito amor e respeito para que recebam toda a emanação da Energia da Compaixão.

Saulo recebeu a informação de que sua mãe havia piorado de Saúde. À partir da segurança da guiança de Álvaro Close, guardião da Estação 3, na bioconstrução fisica de Hiranyagarbha, Saulo se sentiu seguro de viajar a Belo Horizonte e estar por uma semana com sua Mãe, pois não sabia se esta seria uma última despedida. Ficou claro a todos ali a cura em todos os níveis que estava acontecendo, estávamos manifestando o Útero Cósmico da Criação e este estava irradiando esta benção a àquela que recebeu nosso Mestre, Saulo. 

Honramos e Reverenciamos este portal que o trouxe à terra.  

Relato pessoal do Tutor e Mestre do Projeto Saulo Nardelli: 

“Juntamente à Primeira das 5 Grandes Mães do Mundo, ofereci a minha relíquia a Hiranyagarbha: as lágrimas de minha mãe. Essa era a bata que eu estava usando quando me despedi dela no hospital.” Saulo Nardelli

Continuamos com os ritos de abertura e fechamento. Ofertando cúrcuma ao divino. Muita alegria, devoção, amor e entrega, com muitos pedidos de todos que estavam ali, para si mesmos e toda a humanidade.

Como todo o ancoramento de luz acontece a cura e ela vem para o coletivo. 

Era muito interessante a sustentação energética. Se estivéssemos fazendo um trabalho que exige muito do corpo físico, em qualquer outro lugar, durante tanto tempo, este corpo com toda certeza teria se exaurido, mas ali na Flor, essa terra sagrada, fomos sustentados energeticamente de tal forma que não nos sentíamos exaustos, ou com dores, mesmo depois de muito trabalho pesado. 

Percebíamos que à medida que íamos realizando e nos entregando aos processos de curas, menor era o tempo de trabalho e maior era a parede que conseguíamos subir.

Iniciamos no dia 10/05/2024 o curso de bioconstrução com Álvaro Close, guardião da estação Caminho da Paz, aproveitando essa oportunidade de transbordar esse conhecimento ancestral tão importante, para mais pessoas. 

Álvaro de forma didática e sábia compartilhou conhecimentos e experiências com todos os 8 alunos ali presentes: Jairam, Gustavo, Izabel, Luciana, Lucas, Saulo e Prem Natan. Foi extremamente rico e importante.

No dia 18/05/2024 se iniciou o Festival “Let’s Sow” e com isso mais pessoas chegaram. Comunidade! 

Se tem algo que todos nós experienciamos da maneira mais elevada, mais pura ali, durante todos aqueles dias na Flor foi o que é estar em comunidade! O que é de fato experienciar uma viva vida. O descansar no coletivo!

Recebemos cerca de 30 pessoas para o Festival Let’s Sow, todas essas que sentiram de estar neste ancoramento da energia da compaixão, que no início tinha-se a ideia de algo diferente, mas que se tornou muito maior a todos nós. 

Realmente não experienciamos um Festival, como aquele que se é retratado em outros locais, mas pudemos viver e realizar um grande feito em comunidade. Todos ali em prol do bem maior, colocando a mão na massa para a construção de Hiranyagarbha, amassando barro, trabalhando em grupo, um ajudando o outro, auxiliando na hidratação, cuidado com o corpo físico, alimentação e etc, todos em prol do bem comum, em coletividade.

Durante o festival, a bioconstrução continuou. E fomos agraciados com a presença de inúmeras pessoas da comunidade local que visitaram Hiranyagarbha: Crianças da escola municipal de Almas que aprenderam um pouco sobre agrofloresta e sustentabilidade, indígenas da aldeia Kiriri de Barreiras, que nos presentearam com a participação no rito de consagração da bola de cristal e com uma cerimônia de consagração da Jurema, a presença do Reisado – grupo folclórico da região – que nos trouxe tanta alegria mas também um aprendizado gigantesco sobre entrega e dever, onde mesmo na dor se cumpre o combinado e a responsabilidade assumida em vida.

Cada pessoa presente, seguiu  o seu coração, o chamado da alma para estar ali. Aquela chama acesa, a chama desse amor que nos move à luz. Cada pessoa sendo convidada a ser quem se é, transbordando a sua presença, sendo.

As crianças agiram em plena sincronia com o ambiente, livres, atentas, alegres, integrais, sinceras, reais. Auxiliando os adultos a relembrarem de si mesmos, sobre principalmente do porque viemos aqui, sobre entrega. As crianças se entregam o tempo todo, elas simplesmente estão entregues. 

Hiranyagarbha proporcionou liberdade e presença a todas elas.

Durante todo o Festival Let’s Sow que aconteceu do dia 18/05/2024 a 26/05/2024, todos ali presentes puderam experienciar diversas situações de entrega, de trabalho e de presença. Tivemos meditações poderosas que fizeram nos questionar as dores e as perguntas internas mais profundas, para que trouxéssemos às claras e pudéssemos entender a raiz disso. 

Experienciamos a vivência com a natureza de uma forma integral, respeitando o solo, a água, o alimento, o ar. Respeitando os resíduos e todos os seus descartes para que não houvesse nenhum tipo de poluição do local. 

Realizamos meditações ao sol para a conexão com o nosso corpo e mente ao acordar. Participamos de encontros com música, muita música! Tocadas ao som de tambores, violões, paus de chuva, e com as vozes de todos os presentes, estando ali em Sangha, podendo sentir e ser a completude do ser.

Congregamos em todos os momentos que estávamos juntos, em todas as refeições, cuidado com as crianças, cuidado com e manutenção da terra, nas plantações, colheitas, em volta da fogueira e em tudo que pudemos experienciar.

Uma das experiências extremamente transformadoras que vivemos lá a partir da guiança de Saulo, foram os fechamentos de ciclo, as despedidas, onde sentados em roda pudemos trazer um momento positivo que tivemos ou que observamos com aquela pessoa e como esse momento foi significativo em nossas vidas. Um aprendizado para toda a vida, da forma de enxergar o outro, todas as suas potencialidades e bençãos de ser quem se é, um exercício da compaixão na prática.

O festival foi verdadeiramente um show de integração.

Claro que tivemos também dificuldades e adversidades acontecendo durante todo o festival. Porém todas as situações ocorridas nos trouxeram a experiência de sermos melhores, estarmos mais conscientes e mais atentos, foi uma chamada para que assumamos a nossa responsabilidade aqui, como seres que somos. Porém essa consciência e discernimento somente foi possível, sem que se entrasse na dor dos processos que vieram à tona devido ao ancoramento da energia de Hiranyagarbha.

O festival Let’s Sow foi recheado de momentos de liberações, práticas espirituais poderosas, conexões de alma, vivências em comunidade, responsabilidade social, responsabilidade emocional e responsabilidade espiritual. Estar neste festival foi uma possibilidade verdadeira de se libertar em vida, uma experiência transformadora para toda a vida de todos os presentes. De sentir na pele o que é a energia da Compaixao, de vivenciar ela dia a dia, a todos os momentos. Uma força sem igual!

Durante o festival, tivemos três eventos marcantes e cheios da energia da compaixão emanados por Hiranyagarbha. O primeiro deles foi a possibilidade de uma das voluntárias o plantar na árvore mais forte e maior que se dará na Flor, o Baobá, as cinzas de seu falecido pai, honrando a sua história e a sua ancestralidade, um momento muito lindo e extremamente emocionante. 

O outro evento marcante foi a lojinha, onde todos os participantes foram convidados a exporem sua arte para gerarem recurso financeiro. Fomos agraciados com sabonetes, mandalas, artesanatos, comidas, marca páginas, picolés saborosos, entre outros. O que também fortaleceu a segurança e trabalho em comunidade, pois cada um marcava o que tinha pego, sem necessidade de haver alguém 100% cuidando dos itens que ali estavam. E o terceiro se deu no trabalho feito em grupo pelas mulheres que ali estavam, onde em um processo meditativo vibrando energias para o local posicionaram as fitinhas do Senhor do Bonfim.

Tudo agiu em perfeita sincronia. O ancoramento da energia do local permitiu toda essa movimentação de forma natural, verdadeira, sincrônica e forte. Uma experiência de se estar imerso em comunidade, todos juntos exercendo o seu papel para que o bem comum se manifestasse.

Em toda movimentação houve a Consagração da compaixão em nós (como humanidade) sendo lapidada e construída através de Hyranyagharba, o útero divino cósmico, essa fonte de compaixão. 

Todos os presentes renascendo e curando profundamente vários processos em si mesmos. Diariamente recebíamos as bênçãos da Estrela das Águas, entidade que se apresenta como guardiã do rio, das Águas Sagradas da Flor.

Em um dado momento, Saulo traz a todos a percepção de que Sri Murti estava presente em toda Flor, a Flor do Alto agora como o altar da Presença da Graça Divina, da Grande Luz Compassiva, de Sri Param Jyoti.

Uma Bioconstrução Espiritual, morada divina, Útero Cósmico, realizada através de recursos ancestrais místicos, em profunda tecnologia espiritual, empregados em cada mantra, terra rezada, pedra consagrada. Em pura presença divina do ser.

Uma reconstrução de si mesmo através do Ser-Vir.

Parte 3 – CONSAGRAÇÃO 

A primeira parte da Construção Hiranyagarbha foi concluída com sucesso! Foram muitos dias com diversas curas, aprendizados, alegrias, entrega e devoção ao Divino. 

A primeira parte da Consagração feita no dia 22/05/2024, foi realizada na presença de todos que estavam durante o Festival Let’s Sow e também recebemos neste dia a Presença dos Indígenas da Aldeia Kiriri. Os recebemos com muita alegria e música, honrando toda a ancestralidade presente.

Fomos convidados para irmos ao Rio da Flor para consagrarmos as águas e também a bola de cristal que irá no topo do teto de Hiranyagarbha.

Foi realizado por Saulo e os indígenas Kiriris, com muito respeito e reverência à entidade que protege o Rio: Estrela das Águas, a benção das águas do Rio da Flor do Alto, com o derramamento de três águas Sagradas: Água do Rio Jordão (Israel), Água do Rio do Monte Shasta (Califórnia) e também com as Águas do Oceano Índico que banham a Índia. 

Em seguida, Consagramos a bola de cristal que ficará no topo de Hiranyagarbha, por onde a luz passa, no Rio da Flor do Alto em 7 banhos, também com as bençãos de Estrela das Águas,.

Após isso, a Cacique dos Kiriris Rosivania Jesus Batista, abençoou o Rio da Flor com a bebida Sagrada da Jurema, que concede força, sabedoria e contato com os seres do Mundo Espiritual.

Após isso seguimos para Hiranyagarbha e Saulo conduziu a primeira Consagração. 

Todos os presentes entraram realizando reverência a todas as Cinco Grandes Mães do Mundo. Ali em comunhão com o Divino, foram realizados diversos Cantos e rezos para ancoramento da energia no local. Lideranças femininas presentes, como Angélica Brasil e  Cacique Rose, colocaram a mão direita sobre a bola de cristal,  abençoando e experienciando uma força espiritual gigantesca. 

Após esse momento, os japamalas da Flor do Alto feitos para o Festival Let’s Sow foram entregues a todos os Kiriris. Deusdete Santiago, um irmão de jornada, nesse momento trouxe palavras de edificação.

Hiranyagarbha foi “ligado na tomada”, e ali começou toda a sua reverberação.

Após toda a consagração, os indígenas Kiriris nos alegraram com uma apresentação, cheia de alegria, músicas e muita firmeza. Após a sua apresentação, os Kiriris abençoaram a Saulo, Angélica, Kaisa, Eli Yah e Ananda, os convidando para consagrarem a jurema. Foi um momento extremamente emocionante e belíssimo, em todos os níveis, foi visível tanto fisicamente como espiritualmente a força que foi recebida por eles.

Em seguida, todos os que estavam presentes foram convidados a consagrarem a bebida Sagrada Jurema, apenas as mulheres que não estavam com o corpo fechado (gestantes ou no período menstrual), não puderam participar desta Consagração.

No dia 23/05/2024, todos os presentes foram para a tenda que se localizava um pouco a frente de Hiranyagarbha para recebermos pela Última vez a Deeksha enviada pela Sri Murti que será colocada no altar dentro de Hiranyagarbha. Com isso se iniciou os ritos de Consagração das Pedras Sagradas, da bebida Sagrada feita a partir de mel, leite, óleo de coco, cúrcuma e azeite. 

A todo o momento todos estávamos presentes e atentos a tudo o que estava acontecendo. Começamos ali a nos preparar para recebermos o Shaktipat, a benção concedida pelo Mestre através do toque no Ajna Chakra. Para esta benção fomos recebidos primeiramente por por Angélica que com muito amor nos deu um beijo na testa ancorando em nós toda a presença Divina presente ali, e assim fomos recebidos por Saulo, realizando a doação da benção no terceiro olho, possibilitando a subida da energia kundalini e despertando a luz em nós. Todos ali puderam experienciar à sua maneira, toda essa força ancorada.

Após esse movimento, recebemos os limões consagrados e uma semente de Rudraska que estava imersa na cúrcuma, para abençoar nossas vidas e nossa casa.

Em seguida fomos todos para Hiranyagarbha levando as Pedras Sagradas, os Sinos, a Bebida Sagrada, a Bola de Cristal, a pedra ametista que há anos acompanha a Família Luz e a Sri Murti. 

Assim que todos entraram e realizaram suas reverências as Cinco Grandes Mães do Mundo, as pedras foram colocadas ao centro, a ametista à frente das pedras e a bola de cristal sendo amparada pela Ametista. Realizamos ali cantos para esta Consagração, onde rodamos em círculos, movimentando a energia do lugar. 

Saulo seguiu guiando todo o movimento, até que, chegada a hora, ele despejou Cúrcuma por todas as pedras e logo em seguida a bebida Sagrada, aumentando a energia do ambiente. Após os cantos, todos foram convidados a experimentar a bebida Sagrada que fora derramada, porém seguindo a orientação de não tocar as que estavam sob as pedras.

Finalizado os ritos, todos agradeceram e saíram de Hiranyagarbha, onde cada um dos presentes se dispuseram nos 4 pontos cardeais ao Redor de Hiranyagarbha: Leste, Oeste, Norte e sul; e nos 4 pontos colaterais Centro-Oeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste. Foram proferidas palavras de firmeza e força para celebração e fechamento da energia do trabalho.

Todos dançaram e celebraram, pois havíamos realizado em comunidade o ato mais importante até hoje feito em Sangha: A consagração de Hiranyagarbha. ❤️‍🔥

Agora seguimos para a segunda etapa da construção Hiranyagarbha que acontecerá de 01 de março a 01 de maio de 2025. A consagração do templo será dia 07/05/25, na lua cheia de Wesak, durante o Festival de Maio que será de 03 a 12/05. E você está convidada (o) para se juntar a nós nessa imersão de muita cura e transformação individual e coletiva. Saiba mais com Ananda nesse link: Fale com Ananda