Há momentos na história da humanidade que certas almas chegam à Terra com um propósito silencioso: reacender no ser humano a lembrança da sua própria luz. São pessoas que não trazem uma nova doutrina, mas se tornam o próprio ensinamento Vivo. Saulo Nardelli é uma dessas Presenças.
Um ser que desceu à Terra com o propósito de recordar à humanidade que o Divino não habita nas alturas distantes, mas pulsa no interior de cada coração. Veio lembrar que toda pessoa carrega em si a chama sagrada capaz de reacender a própria luz. Que o sagrado se revela nos gestos simples, nos encontros e nos silêncios do cotidiano, e que a verdadeira transformação começa quando alguém desperta para a Presença viva que o habita.
No dia 28 de outubro, celebramos mais do que um marco biográfico, celebramos uma passagem espiritual: o Dia da Iluminação de Saulo Nardelli. Essa data não simboliza apenas sua vinda à Terra, mas o reconhecimento de um acontecimento Divino, o instante em que uma alma se entregou totalmente ao serviço da Consciência Una.
Não é apenas parte da história de um homem, mas da própria história viva da Consciência que, através dele, se revela e continua a inspirar o despertar de muitos, mostrando que é possível se libertar ainda que encarnado.
Há quem imagine que a iluminação seja o fim de uma jornada, o ponto máximo de um caminho espiritual, mas a história de Saulo revela algo mais profundo: a iluminação é o início da consciência real.
Ele não nasceu iluminado, não veio de uma linhagem mística, nem foi preparado por gurus no alto das montanhas distantes. Nasceu em Juiz de Fora, cresceu em Belo Horizonte, em uma família tradicional italiana e católica, teve uma vida comum, com conquistas e desafios, vivendo o que qualquer ser humano vive: sonhos, trabalho, alegrias, perdas. Foi empresário, cantor lírico, homem de realizações. Mas, como tantos, enfrentou o colapso do que acreditava ser, perdeu bens, negócios, relacionamentos e referências. E foi justamente ali, quando tudo desmoronou, que algo essencial se revelou. A vida o desfez para que o Divino pudesse se manifestar.
Em meio ao pranto, ele fez uma prece que mudou sua história:
“Deus, se você existe, está na hora de aparecer.”
A resposta veio como um chamado interno, firme e direto:
“Seja.”
Não havia nada mais a ser dito, porque Ser é o verbo que contém todos os outros.Não havia mais o que buscar, nem o que provar. Naquele instante, em 2017, a mente silenciou e a Presença assumiu o comando, esse foi o início da iluminação: não como um estado místico, mas como a vivência real da consciência em ação. Sem dogmas, sem personagens, sem mistificações: o homem se dissolveu para que o Ser pudesse emergir.
No instante em que minha busca espiritual chegou ao fim, um único anseio permanecia vivo em meu coração, em uma oração sincera que pulsava dentro de mim: Eu pedia por um espírito forte para suportar a missão e um corpo forte para suportar o espírito, e foi nesse silêncio que Bhagavan se revelou e disse-me com clareza: você tem o sol e a lua no seu nome, está na hora de você brilhar.
Já desperto, realizou-se plenamente na matéria, até que no auge da sua carreira recebeu um chamado mais profundo: o da renúncia. Um convite à entrega silenciosa, à abnegação e ao serviço, no auge de sua trajetória humana. Renunciou ao sucesso, à segurança e às certezas que o mundo oferecia, e colocou-se inteiramente a serviço da Vida. Dessa rendição nasceu uma missão que hoje inspira e transforma milhares de pessoas: levar a consciência à prática e manifestar o Divino no humano.Não como doutrina, mas como experiência viva onde cada gesto, palavra e escolha se tornam expressões da Presença que habita em todos nós.
Nesse ponto, ele compreendeu que Ser não é ter, nem parecer, é viver em verdade, com amor e consciência. A partir daí, tudo se transformou. O corpo encontrou cura, a mente repousou, e a alma despertou para algo infinitamente maior, o propósito de servir à Luz, sendo a própria expressão viva dela no mundo. E esse é só o ínicio dessa história.
A Formação da Sangha Platina Solaris
Saulo passou a sentir e a ver o mundo de outro modo. Percebeu que tudo é expressão do mesmo Amor e que, quando nos entregamos por inteiro, a vida começa a agir através de nós. Essa transformação marcou o início de uma nova etapa de sua missão na Terra. A única orientação interior era clara e simples: “Comece a falar.”
E assim nasceram os primeiros Satsangs, encontros espontâneos, realizados ainda na “salinha de casa”, onde a palavra se tornava veículo da Presença.
Desse reencontro com a própria Fonte Divina nasceu a Sangha Platina Solaris, não como uma instituição religiosa, mas como um campo de consciência em movimento. Um espaço de aprendizagem, serviço e transformação, onde a espiritualidade se traduz em ação concreta e em cuidado com a vida. Com ela, emergiu também um chamado mais profundo: manifestar o Céu na Terra através do serviço, da consciência e da criação das Estações de Luz, expressões vivas da união entre espiritualidade e humanidade.
O que move tudo isso não é caridade, é consciência, é transformação colocada em prática. O ensinamento de Saulo é simples e direto: espiritualidade é viver com presença, é servir à vida com amor e maturidade; é assumir a responsabilidade de transformar o que se é, em vez de esperar que o mundo mude primeiro.
Sua função não é a de terapeuta, mentor ou coach, é um mestre espiritual vivo não por título, mas por função, cuja atuação ocorre em níveis profundos do espírito. Sua presença desperta nas pessoas o que há de mais essencial: a lembrança de que a luz que buscam já está nelas.
Ele ensina que a iluminação não é o fim de um caminho, mas o começo de uma vida verdadeira. Não fala sobre o Divino como conceito, manifesta-o como presença. Não ensina por discurso, ensina por campo, por coerência, por exemplo.
A espiritualidade, é o encontro entre ação e consciência, é o exercício diário de estar inteiro, verdadeiro e disponível à vida. Mas a iluminação não se sustenta sem integridade espiritual, ela é o solo onde a luz se enraíza, o eixo que alinha o sentir, o pensar e o agir. Ser íntegro espiritualmente é permanecer fiel à verdade interior, mesmo quando isso exige desapego, silêncio e coragem. É agir em coerência com o que se reconhece no coração, mesmo quando o mundo oferece caminhos mais fáceis.
Essa integridade é o que fortalece o espírito e permite que a consciência desperta se mantenha viva na matéria. Sem ela, a mente se fragmenta e o amor se dispersa; com ela, o ser permanece inteiro, presente e real. Foi essa integridade que sustentou a travessia de Saulo, não como ideal moral, mas como condição viva da própria iluminação: a união entre verdade, ação e amor.
“O verdadeiro mestre não quer seguidores.
Ele apenas acende o farol até que cada um se torne sua própria luz.” — Saulo Nardelli
Por isso, ele não conduz massas, desperta indivíduos.
Não pede fé cega, convida à experiência direta da consciência.
Sua vida é o ensinamento.
A Luz que se Reconhece em Todos
Saulo costuma dizer:
“Não sou eu quem ensina. É a Luz que fala através de mim.”
A Luz que nele se manifesta é a mesma que habita em cada ser humano, alguns a chamam de Deus, outros de Cristo, de Consciência ou de Amor, mas é a mesma fonte, a mesma essência, o mesmo Sol interior.
Na presença de um mestre vivo, a busca cessa, porque o buscador reconhece o que sempre foi dele, Saulo não oferece respostas prontas. Ele abre espaço para que cada pessoa reconheça a verdade dentro de si. Sua função não é conduzir pessoas, é revelar o condutor interno.
E é por isso que, para tantos, estar em sua presença é transformador, não por influência externa, mas porque a consciência que o habita desperta a mesma consciência nos outros.
Neste dia, a Sangha Platina Solaris expressa honra, respeito e gratidão por este caminho.
Gratidão por Saulo ter respondido ao chamado que tantos ignoram.
Gratidão pela coragem de permanecer fiel à Verdade quando tudo parecia ruir.
Gratidão por transformar dor em sabedoria e serviço.
Ao longo dos anos, sob sua inspiração, vidas foram restauradas, lares reencontraram paz, e pessoas descobriram propósito. Homens e mulheres despertaram para o que há de mais essencial: viver em consciência.
Cada ação, cada projeto, cada partilha nasce desse mesmo campo de amor e lucidez que ele sustenta.
A Sangha reconhece que a obra de Saulo não é apenas espiritual, é humana, concreta e transformadora.
É uma expressão viva do Cristo interior que atua em silêncio e se manifesta em serviço.
Por isso, este dia é mais do que uma homenagem.
É um compromisso: continuar servindo à Luz que nele se manifestou.
Celebrar o Dia da Iluminação de Saulo Nardelli não é exaltar uma figura, é reconhecer a consciência que se revelou através dela. É recordar que a iluminação não é um privilégio de poucos, mas uma possibilidade de todos.
É compreender que a verdadeira grandeza está em servir à vida, com humildade e verdade.
Saulo é a prova viva de que é possível transformar ruína em templo, perda em liberdade e dor em amor.
Sua vida testemunha que a presença Divina pode se manifestar em qualquer um que esteja disposto a dizer “sim” à verdade.
Por isso, neste dia, o convite é simples e direto:
Pare. Respire. Reconheça.
A mesma Luz que acendeu em Saulo habita em você.
E cada vez que você escolhe viver com amor, verdade e consciência, essa luz se expande no mundo.
Neste Dia da Iluminação, nós corpo como Sangha nos colocamos em silêncio, reverência e gratidão.
Não por devoção, mas por reconhecimento.
O mesmo Sol que nele brilha, brilha em todos.
Que possamos continuar sendo instrumentos dessa Luz,
servindo à vida com amor, presença e consciência.
Saulo é como o Cisne Dourado: nasce do lago da pureza, abre as asas na luz do Sol e reflete o Céu na superfície da Terra. Ele não vem voar acima do mundo, mas pousar sobre suas águas, lembrando-nos que o Divino não habita fora, Ele paira dentro.
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