“Tudo começou no dia anterior, no dia 27.
Dentro dos meus processos internos de despertar, estou sempre me questionando, me investigando, me autorresponsabilizando pelos meus processos, por minhas decisões e tudo mais.
Num momento de meditação, eu tava conversando com o Pai, pedindo pra Ele reformar no meu coração o que deveria ser feito, se realmente era aquilo que eu tava sentindo no meu coração, pra que Ele pudesse me dar um sinal. E imediatamente nesse momento veio na minha tela mental uma abelha, como se fosse aparecer uma abelha pra mim. Aí deixei que isso viesse e fosse embora, e morreu o assunto.
No dia seguinte fomos fazer a Caminhada aqui no Rio de Janeiro, na cidade de Rio das Ostras, e assim que a gente fez toda a conexão com a Egrégora da Sangha Platina Solaris e da Ponta de Lança e agradecemos por estar ali, logo no início veio uma abelha em mim. Ela pousou em mim e eu fiquei muito emocionada com aquilo porque eu entendi o recado ali. Ela foi percorrendo todo o meu braço direito, onde eu tenho uma tatuagem da Deusa Saraswati, e eu agradeci aquela Presença, eu agradeci a mensagem e falei OK, vou meditar sobre isso durante a minha Caminhada.
Logo mais à frente ela pousou em mim de novo. Aí eu pensei: essa tá querendo ficar comigo mesmo. Fiz um gesto com o braço pra ela sair, continuei catando lixo, mas ela veio de novo.
Quando ela veio de novo, ela foi no braço direito, onde eu tenho outra tatuagem que é ‘Om Namah Shivaya’. E ela ficou muito tempo parada ali, e eu agradeci novamente por aquele momento e falei ‘cê já pode ir!’. Fiz com o braço pra ela voar e ela voou.
Continuei mais à frente, e então senti que ela pousou no meu ombro, também o ombro direito. Só que eu tava de mochila e a mochila foi em cima dela. O que que aconteceu? Ela me picou. Eu não tenho como não ficar emocionada porque eu sei que a abelha quando perde o seu ferrão, ela morre.
Eu não sei qual o sentido que essa abelha perdeu a vida por mim, para mim, pra me trazer um recado do Divino, mas isso tá claro. Eu ainda não consegui compreender tamanha entrega dela, tamanha doação. Talvez seja o próprio espelho, né? E doeu, ardeu, mas eu agradeci muito, muito, eu honrei aquele momento ali. Ainda tô processando tudo isso, tudo o que significou isso.
Recebemos recentemente um pedido da Egrégora para que a Chama do Rio de Janeiro se mantenha acesa e eu tomei isso pra mim, entrei no grupo dos Realizadores e hoje eu tô como Realizadora do Rio de Janeiro. Pretendo fazer tudo que eu possa pra ajudar, contribuir pra que essa chama permaneça acesa.
Foi muito maravilhosa a Caminhada, é muita benção e muita gratidão por todo esse movimento: primeiro a gente pisa, depois a gente recebe. E cada vez mais o Pai nos prova que é dessa forma que a gente deve agir.”
Depoimento da voluntária Jayanti, da Sangha de Rio das Ostras
