O Discurso da Águia: O Chamado à Autorresponsabilidade Espiritual

Vivemos um tempo em que muitos ainda esperam que o despertar venha de fora. Como se a transformação fosse algo que se instala magicamente, ou que depende de uma figura externa, de um método específico, de um momento ideal. Mas e se o verdadeiro ponto de virada estiver dentro? E se o voo mais alto só puder acontecer quando assumimos a responsabilidade radical por nossa própria jornada?

Há um momento na jornada em que já não cabe esperar. Não se trata mais de buscar fórmulas prontas, nem de sustentar máscaras cuidadosamente construídas. Algo dentro de nós sabe: o que nos trouxe até aqui já não serve para continuar. E é exatamente nesse limiar que o verdadeiro despertar acontece. Não como um rompante místico, mas como um chamado silencioso, firme, claro, inevitável. Neste artigo, inspirado no discurso “O Discurso da Águia”, conduzido por Saulo Nardelli em outubro de 2020, mergulhamos em um chamado profundo: a coragem de ser aquilo que já somos, sem máscaras, sem muletas, sem adiamentos.

A águia que habita em nós está pronta para alçar voo. Resta saber: estamos prontos para assumir esse céu?

O fim do ruído: o que resta quando o barulho cessa?

Quantas vezes nos pegamos tentando sustentar uma versão de nós mesmos que já não faz sentido? Como uma geladeira velha que faz barulho incessante, gastando energia, insistimos em manter ativa uma identidade que, no fundo, nos esgota. Essa imagem desconcertante da geladeira velha que vibra, incessante, dia e noite, representa o personagem que insistimos em sustentar, mesmo quando ele já não nos serve mais. Faz barulho, consome energia, nos desconecta do silêncio interior. O ponto é que esse ruído não é real, é alimentado por medo, repetição e apego.

A meditação silenciosa expõe isso com clareza: quando cessa o ruído, o que sobra? O Ser. Mas a transição entre uma vida movida por ruídos e uma vida guiada pela presença exige algo essencial: autoridade interior. Mas só quem tem autoridade pode comandar, ninguém tem mais autoridade sobre você do que você mesmo.

Saulo lembra: ninguém pode comandar sua vida por você. E se você ainda espera por alguém que o desperte, está se enganando. Sentar-se em postura de escuta é reconhecer: o mestre não está fora, está no centro do seu próprio peito.

Importante ressaltar que assumir o comando não é controlar, é assumir a Presença, é se colocar na posição de receber sem autoengano, sem distração. É reconhecer que, se algo precisa mudar, é de dentro que esse impulso deve partir.

A visão da águia e o arquétipo do desperto

A águia, símbolo desse discurso, não é apenas majestosa ela representa a visão desperta. Ela tem algo essencial: visão. Seus olhos estão voltados para frente, como os de todos os animais de caça, diferente dos que têm os olhos nas laterais, como o veado ou a vaca, que precisam ver o perigo ao redor, mas não enxergam o que está diretamente diante de si. Assim somos quando não assumimos nossa autorresponsabilidade: vivemos na defensiva, com medo, reagindo aos outros, guiados pelo que vem de fora.

A águia nos mostra um outro modo de existir: presença, foco e direção. Ela não voa por impulso, mas por clareza. Ser águia é assumir a responsabilidade pelo próprio voo, pela própria visão, pelo próprio despertar. É escolher observar com atenção, discernir com sabedoria e agir com consciência. Quem vive apenas na lógica da sobrevivência não enxerga o essencial. Reage, repete, se protege. Olha para os lados, mas não vê o que está à frente, permanece preso aos ruídos externos e refém dos movimentos dos outros. O voo da águia rompe esse ciclo, ele começa quando você silencia, se alinha e decide olhar para frente com coragem para ver, com maturidade para escolher e com confiança na nitidez da sua própria visão interior.

Essa metáfora nos leva a uma pergunta inevitável: em que momento deixamos de ser a águia, e passamos a viver como presas?

A resposta está no lugar onde colocamos nossa responsabilidade. Quando transferimos nosso despertar ao outro, ao mestre, ao guru, ao terapeuta, ao sistema, nos tornamos espectadores da nossa própria vida. O discurso da águia nos convida a reverter isso, a nos tornarmos autores da nossa experiência.

A pureza da intenção: nem culpa, nem idealização

Talvez você pense: “Mas eu não sou puro o suficiente para esse caminho.” E aí está um grande equívoco, e uma das passagens mais potentes do discurso é quando Saulo desconstrói a ideia comum de pureza. A pureza de que se fala aqui não é a idealizada pelo moralismo, mas a autenticidade da intenção, a águia caça, rasga, devora, e nem por isso deixa de ser sagrada. Seu papel é claro, sua presença é plena, porque tudo nela está em coerência com seu propósito. A pureza não é ausência de erro, é presença de intenção clara.

Da mesma forma, nada do que você fez, faz ou deixou de fazer o torna impuro, indigno que define sua dignidade espiritual. O que realmente importa é o intento com que você age, decide, silencia, fala. É essa coerência que transforma a vida comum em vida sagrada. O convite da vida é para florescer, mesmo que você esteja no asfalto. Basta uma gota de água, basta uma escolha verdadeira.

O corpo como portal da consciência

Neste ponto, o discurso mergulha em uma dimensão mais palpavel, o corpo como solo do espírito. Quando nos colocamos em postura de entrega, algo começa a se reorganizar, o despertar não é apenas sutil ou filosófico; ele precisa se enraizar na matéria, atravessar a respiração, refletir-se na disciplina com que nos alimentamos, pensamos, sentimos e escolhemos, exige presença real, não apenas intenção.

Trata-se de um compromisso com a inteireza: física, emocional, energética e espiritual. As mãos vibram, sinal de que estamos prontos para curar e servir. Os pés se firmam no chão, ancorando nossa presença no aqui e agora. A coluna se ergue, revelando mais do que postura: revela dignidade espiritual.

Tudo em nós participa do despertar. Se negligenciamos o corpo, se nos alimentamos de pressa e ruído, se ignoramos as emoções ou banalizamos nossos pequenos gestos, estamos, mesmo sem perceber, dizendo ao universo: “ainda não estou pronto”. É como pedir asas, mas manter os ombros curvados. É por isso que Saulo propõe, e vivenciamos na Sangha, um caminho que sustenta o Ser em 4 pilares inseparáveis: o físico, o mental, o social e o espiritual. São como as quatro asas do mesmo voo, sem um deles, a jornada se desequilibra, com eles integrados, o voo se torna pleno, enraizado e verdadeiro.

A boa notícia é que o despertar não exige perfeição, apenas disponibilidade. Coragem para abrir espaço, cuidado para sustentar, humildade para recomeçar, e confiança para deixar o corpo, a mente, os vínculos e a alma se tornarem instrumentos conscientes da luz.

Outro ponto vital: é que a purificação mencionada por Saulo não tem a ver com ser “bonzinho”, ela não exige penitência, nem se baseia em culpa, é um compromisso com a verdade. E, muitas vezes, a verdade é desconfortável. A águia, novamente, nos ensina: ela é bela, mas também é feroz. Seu papel no ecossistema é devorar, é caçar — e nada disso a desonra. Assim também você: o que importa não é parecer espiritual, mas agir com verdade, com presença, com clareza. Você está se purificando quando para de fugir de si. Quando começa a se nutrir com o que sustenta seu Ser. Quando diz “sim” à sua grandeza e “não” ao que te mantém pequeno.

O voo final: presença, comunhão e destino

Ao final do discurso, Saulo descreve uma mesa onde todos estão sentados e cada um com seu pão, sua travessia, sua fome. A metáfora da ceia nos relembra: ninguém está acima ou abaixo. Todos somos convidados à mesa da vida. A diferença está em quem escolhe realmente se alimentar.

A águia voa só, mas não está isolada. Ela é símbolo da comunhão com o céu, com a Terra, com o propósito. Ela age em nome de algo maior, sem perder sua identidade. E é isso que o discurso nos convida a viver: a integração entre liberdade e responsabilidade, entre silêncio e ação, entre devoção e autonomia.


Que tipo de visão você tem cultivado?

Você tem olhado para frente, com nitidez e coragem? Ou ainda vive com os olhos nas laterais, movido pelo medo, pela comparação, pela expectativa do outro? O voo está disponível. O céu está aberto. Mas só voa quem reconhece que já tem asas, e quem decide, com coragem, usá-las.

Você é o caminho. Você é o voo. Você é o céu.

Se algo em você pressente que chegou a hora de alçar voo, vá além da leitura.
Este texto é apenas a borda da montanha. O vento real, aquele que toca as penas invisíveis da alma, está no encontro vivo com a palavra que pulsa. O discurso completo, conduzido por Saulo Nardelli, não é apenas uma fala. É um chamado, uma travessia, um espelho para quem já pressente as próprias asas.

🎥 Assista ao discurso completo

Para aprofundar-se nesse ensinamento, assista ao vídeo completo aqui:.

Tornar-se fértil: quando a alma para de resistir e começa a permitir


“A alma que não se abre ao novo, não é por falta de oportunidade, é por excesso de controle.” Saulo Nardelli

Nem toda semente floresce. Mas nenhuma floresce sem um solo que a acolha.

Vivemos tempos de aridez emocional e escassez espiritual, em meio à abundância de estímulos, perdemos o contato com a verdadeira essência, onde a mente foi colocada no centro da existência. Fomos treinados para resolver, executar, conquistar. Nossas emoções foram empurradas para o canto, nossa sensibilidade virou distração. E a alma… muitas vezes esquecida. Mas é nela, nesse espaço silencioso que carrega o mistério da vida, que mora a verdadeira fecundidade.

A maioria das pessoas querem clareza, cura, realização, prosperidade, sentido. Mas poucas se perguntam se têm espaço real dentro de si para que tudo isso aconteça, porque não basta plantar boas intenções. Toda semente precisa de um terreno preparado, e, na vida espiritual, esse solo é o seu estado interior.

Essa reflexão nasceu de uma fala viva de Saulo Nardelli, o discurso foi realizado ainda em 2021, e traz um convite simples e profundo: tornar-se fértil. Não se trata de fazer mais, correr atrás ou conquistar algo. É sobre criar espaço dentro de si para que a vida possa florescer. Permitir que o essencial venha à tona, sem controlar, sem fugir, sem fechar o coração por medo ou rigidez. Ser fértil é estar disponível, por inteiro, para que o divino possa se manifestar em você, através de você e ao seu redor. É confiar na vida e deixar que ela se mova.

Quando o fazer não basta

Na caminhada espiritual, muitas vezes nos deparamos com momentos em que, apesar de todo esforço, dedicação e fé, certos frutos simplesmente não florescem. Plantamos com intenção, regamos com cuidado, esperamos com esperança e, ainda assim, nada brota. Surge então uma inquietação: será que há algo errado no caminho? Será que falta mais esforço, mais foco, mais disciplina?

Vamos trazer luz a esse dilema: a fecundidade verdadeira não nasce do fazer incessante, mas da qualidade do espaço interior. A vida espiritual não é um processo de produtividade, mas de disponibilidade — e é essa disponibilidade que torna o ser fértil.

Não se trata de passividade, mas de uma forma sagrada de presença. Uma escuta viva. Um estado de prontidão amorosa diante daquilo que ainda não se manifestou. O coração fértil é aquele que, assim como o útero, se esvazia de resistências para acolher. A criatividade verdadeira, aquela que transforma, não nasce da mente ansiosa, mas do coração rendido ao tempo da vida. Todas as sementes já foram plantadas pela Fonte. A tarefa agora é permitir que a semente cumpra seu ciclo.

O erro da busca por acúmulo

Existe um engano comum entre os que buscam crescimento interior: achar que o despertar acontece por acúmulo. Mais práticas, mais ferramentas, mais informações. Mas amadurecimento espiritual não nasce da quantidade, nasce da disponibilidade real.

O campo não precisa entender o que está brotando, ele apenas sustenta, aquece, acolhe. Não exige provas apenas confia no processo. Uma alma fértil não é a que corre, é a que repousa com consciência. Não pressiona a flor, mas nutre a raiz. Na vida interior, tudo o que é forçado morre cedo. A transformação real é lenta, sutil, profunda. Exige menos esforço e mais escuta. Menos cobrança e mais presença. Menos querer, mais deixar ser.

O que você busca já está plantado

Grande parte do sofrimento humano nasce da sensação de falta: propósito, direção, pertencimento. Mas e se essa falta for apenas uma distração? E se você já tiver, em alguma camada mais profunda, tudo aquilo que tanto procura?

A maioria das sementes da sua alma já foi plantada. Em algum ponto da sua jornada num silêncio vivido, numa dor atravessada, num amor sentido, algo já entrou em você. O problema não está no que falta chegar. Está no que ainda não teve espaço, tempo ou confiança para germinar. Tornar-se fértil é isso: parar de buscar fora e começar a cultivar o que está dentro. É confiar que sua sabedoria mais alta não virá de uma nova técnica, mas do que o tempo, o silêncio e a entrega revelarão a partir do que já é seu.

Confiança: o adubo invisível do espírito

A semente precisa de escuridão para germinar, o broto precisa da pausa do inverno antes de encontrar o sol, e você também precisa desses ciclos, o problema não é o tempo que a vida leva é a sua impaciência com o ritmo do sagrado. A alma que confia não acelera. Ela respeita o tempo da vida e oferece sua presença como morada para o que está a caminho. Isso é fé. Não no sentido dogmático, mas existencial: fé como espaço vivo para o mistério agir.

Depois de confiar, vem outro desafio: relaxar sem se abandonar. Estamos tão condicionados a vigiar, controlar e provar o tempo todo, que esquecemos o valor de simplesmente estar. Quando foi a última vez que você repousou profundamente em si, sem culpa? Quando ficou quieto o bastante para ouvir o que seu corpo, seu coração e seu espírito estavam dizendo?

Relaxar é um sinal de maturidade espiritual. É entrega com consciência, sem desistência. É soltar a tensão de precisar controlar tudo e abrir-se ao que ainda não tem nome. A terra que mais frutifica é aquela que repousa entre as estações. Assim também é a alma.

A nova prosperidade: estar inteiro

O mundo diz que prosperar é acumular, a vida, porém, mostra que prosperar é estar inteiro onde você está. Mesmo sem respostas, mesmo sem controle, a verdadeira abundância nasce da presença. Quando você está sincero no agora, quando aceita o hoje com reverência, quando silencia a mente e escuta a alma, isso já é um milagre em processo. Isso já é florescimento.

Você não precisa forçar a vida. Precisa apenas abrir espaço para que ela encontre lugar em você. Quando o coração está aberto, a transformação não precisa pedir licença ela simplesmente acontece. A alma fértil é aquela que não resiste mais ao amor. Mesmo quando ele chega em forma de perda. Mesmo quando vem como silêncio. Mesmo quando fere antes de curar. Porque ela sabe: o amor não explica, ele transforma.

Tudo o que você busca talvez já esteja batendo à porta. Mas não vai entrar enquanto o coração estiver cheio demais, acelerado demais, fechado demais. Pergunte-se com honestidade:

Há espaço em mim para o que desejo ver florescer?

Tornar-se fértil é uma escolha. Uma forma de viver mais devagar, mais fundo, mais inteiro, não se trata de conquistar algo trata-se de permitir que algo o atravesse, e quando isso acontece, a vida não apenas floresce. Ela transforma. Porque florescer, nesse caminho, não é enfeitar, é revelar o que sempre esteve em você.

Uma prática para começar agora

Escolha um momento do seu dia para escutar. Sente-se com presença. Respire profundamente.

Sinta seu corpo como solo. Onde há rigidez? Onde há entrega? Coloque as mãos sobre o peito e pergunte com sinceridade: “O que dentro de mim ainda espera ser acolhido?”

Depois, fique em silêncio. Toque esses lugares com atenção. Essa escuta é o início do florescer. Tornar-se fértil é confiar no invisível, aquecer o solo com amor e deixar que o Divino se revele no tempo certo, com graça e verdade.


🎥 Assista ao discurso completo

Para aprofundar-se nesse ensinamento, assista ao vídeo completo aqui:
Escute com presença. Não como quem consome, mas como quem cultiva.

🔗 Tornar-se fértil – Encontro com Saulo Nardelli (YouTube)


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Projeto de Vida e Orientação para o mundo do Trabalho

“Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.” Confúcio

Estar preparado para enfrentar um mercado de trabalho em constante mutação é o desafio das novas gerações.

É necessário conhecer suas habilidades, desenvolver o autoconhecimento e a autoconfiança, além de perceber a importância da integração entre a educação e a preparação para o mundo do trabalho. Para além do aumento de renda individual ou das chances de obter um emprego, esse preparo é um fator importantíssimo de transformação pessoal, social, econômica e cultural.

Para auxiliar os jovens e adolescentes neste processo, a Sangha Platina Solaris, em parceria com a Casa do Trabalhador, desenvolveu o Curso Projeto de Vida e Orientação para o Mundo do Trabalho, que acontecerá presencialmente (com vagas online também) no município de Barreiras (BA).

O primeiro módulo será composto por 9 aulas + Workshop Propósito, começando no dia 31/05 e finalizando no dia 02/08. As aulas serão sempre às segundas-feiras, de 9h às 11h30. 👇🏼

As aulas serão conduzidas por Ana Claudia Camacho (@AnaClaudiaChiarattiCamacho) e Noemia Sant’Ana (@Noemia.Arteterapia). No Workshop Propósito, Saulo (@SauloNardelli), tutor da @sanghaplatinasolaris e condutor da Caminhada de Ouro #TheGoldenWalk, irá nos presentear com um momento de partilha e olhares sobre ‘Quem Somos Nós’ e como podemos expandir nossa ação a partir desse entendimento.

Mas como assim propósito?
💬 Trabalharemos em busca de desenvolver nossa identidade, investigando dentro de nós mesmos: o que eu gosto de fazer? Quais são as minhas habilidades? O que eu sonho em realizar?
Depois dessa investigação interna, já nas últimas aulas, aprenderemos a montar um currículo, usar as ferramentas de informática, buscar oportunidades, e muito mais.
LEMBRE-SE: o dinheiro vem naturalmente quando trabalhamos com amor e dedicação àquilo que realmente gostamos.

⚠️ Atenção: O Workshop Propósito acontecerá no dia 07/06 e será aberto ao público, não somente aos inscritos no curso.

Curtiu? Aproveita que são apenas 15 vagas!!

Investimento: 1kg de alimento não-perecível
❣️ Todo o alimento/valor arrecadado será revertido para o corpo de voluntários do projeto The Golden Walk.

Inscreva-se presencialmente na Casa do Trabalhador: Praça Landulfo Alves (ao lado do Centro Cultural) – Centro de Barreiras.

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O QUE É A VERDADE?

Em nossos frequentes encontros em Sangha, nosso tutor Saulo traz a nós, em satsangs e darshans, observações sutis das acontecências da vida cotidiana: reflexões, parábolas, contos e histórias – como essa que compartilhamos com você agora.

O QUE É A VERDADE?

Em alguns momentos, quando ainda se encontrava em uma busca interna profunda, Saulo criou o hábito de subir a Serra do Curral, em Belo Horizonte – uma serra bem alta, com seus 1.300 metros de altura.

Todos os dias Saulo subia a Serra do Curral, em uma época em que ainda pairavam em seu mental perguntas como “quem sou eu?” ou “o que estou fazendo aqui?“. Um dia, Saulo desejou entender o que era a Verdade. Decidiu, então, que a cada passo dado na subida da Serra do Curral, ele se perguntaria: o que é a Verdade?

E assim, pôs-se a subir. O que é a Verdade? A cada passo, perguntava a si mesmo: o que é a Verdade?

O que é a Verdade? O que é a Verdade?

Subindo, subindo, subindo. O que é a Verdade? O que é a Verdade? O que é a Verdade?

E subia… O que é a Verdade?

Alguns mil passos e questionamentos depois, Saulo olhou para uma árvore e, então, percebeu por si mesmo sua arrogância. Aquela árvore havia acabado de lhe dar a resposta, e apenas olhar foi suficiente para que percebesse. Ao olhar verdadeiramente para a árvore, compreendeu.

E assim, ao finalmente entender o que era a Verdade, começou a chorar, ao que agora percebia: aquela árvore estava em seu perfeito lugar e evolução.

Aquela árvore não estava tentando ser melhor do que qualquer outra árvore.
Aquela árvore não estava querendo se parecer com qualquer outra árvore.
Aquela árvore não estava competindo com nenhuma outra árvore.

Não estava tentando ser uma pedra; não estava tentando ser um passarinho. Ela apenas era uma árvore – em seu perfeito lugar e evolução.

Naquele momento, fez-se claro para Saulo o conceito do que é a Verdade. Naquele momento, ele percebeu o quão arrogante havia sido em tentar descobrir o que era a Verdade.

Quem estava querendo descobrir a Verdade?

Para que estava querendo descobrir a Verdade?

E o principal:

Para quem estava querendo descobrir a Verdade?


Assista abaixo ao vídeo completo do Darshan em que Saulo traz a história nesse post.

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PROGRAMA BE THE BEE

Seja um voluntário!

Contribua e participe de dinâmicas interpessoais em comunidade,
que auxiliam no seu despertar espiritual e expansão de consciência.

Be The Bee é o Programa de Voluntários do Projeto #TheGoldenWalk, criado para todas as pessoas que desejam vivenciar a oportunidade de um servir real, em prol de algo maior: o coletivo. O programa, criado pela Sangha Platina Solaris, ramifica-se em vários espectros, compreendendo todas as sanghas locais (com atuações externas, como visitas a hospitais, limpezas de praias e praças, caminhadas conscientes, etc.; e internas, com atividades diversas em desenvolvimento dentro da Sangha), e também as Doze Estações em Aliança com o Divino a serem construídas ao redor do planeta.

O programa de voluntários estará em todos esses espaços, recebendo pessoas que possam contribuir para o levantamento de construções, funcionamento dos locais, manutenção e melhorias dos espaços e outras diversas atividades.

Imagem de uma abelha coletando pólen de uma flor.
O Servir acontece como em uma colmeia: somos abelhas realizando um trabalho do micro para o macro, em coletivo e a favor do Todo.

Em profunda integração, os voluntários do Be The Bee disponibilizam seus conhecimentos e força de trabalho a serviço da Luz, mergulhando a partir da entrega ao serviço abnegado, em um profundo processo de autoconhecimento e cura interior.

A principal proposta do Be The Bee é o #WorkMeditation: estar em meditação – meditar a ação – durante toda a prática do servir. Isso significa trazer nossa Presença integralmente a toda ação que executarmos, seja durante o preparo de uma refeição, o cuidado com a horta, a limpeza de um local ou qualquer outra tarefa. Os voluntários estarão continuamente participando de atividades específicas realizadas pela Sangha local, como meditações, satsangs, cursos, workshops, imersões, jornadas, retiros, etc.

Atreladas à prática do #WorkMeditation, as atividades desenvolvidas para os voluntários no Programa trazem profunda integração entre corpo, mente e alma, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e despertar espiritual de cada um a serviço.

Homem cuidando da horta.
André, voluntário do Be The Bee, em #WorkMeditation.

“O Amor em Movimento é intrínseco ao serviço desinteressado. Quando se é apenas por Ser, por querer estar e fazer o movimento do bem, é acesa a Chama do Amor pela Liberdade no coração.”
Saulo

Be The Bee – Rancho Estação Flor do Alto

Fase I: Primeiras construções

Nos reuniremos em nossa Base de Voluntários – uma chácara localizada ao lado da Estação, a 15km de onde estará o Ashram. A atuação dos voluntários, nessa fase, será dividida entre as demandas da construção do Ashram – em que o serviço será diretamente com e na terra, a fim de levantar o espaço -, e as atividades da Base. Na Chácara, a distribuição em quartos ou barracas se dará conforme a chegada gradual de novos voluntários. O espaço já conta com estruturas como cozinha e sanitários e, em breve, haverá também variedades de alimentos em cultivo no terreno, para consumo dos habitantes da Base.

Nesse primeiro momento, o financeiro da Sangha estará voltado exclusivamente para o custeamento das primeiras construções, bem como das despesas básicas de funcionamento dos espaços. O voluntário será inteiramente responsável pelos custos de seu deslocamento até a Base, onde os insumos de alimentação serão divididos entre todos.

Fase II: Dia a dia na Comunidade

O Programa Be The Bee na Estação Flor do Alto traz o equilíbrio entre as práticas laboral e espiritual para o dia a dia em comunidade. A carga horária de trabalho seguirá uma rotina dinâmica, com tarefas como plantio, construção, limpeza, cozinha, cuidados com crianças e do espaço, bem como atividades voltadas para o Despertar – meditação, satsangs, respiração, rodas de conversa, música, fogueira, mantras, dentre outros.

Essas atividades irão variar de acordo com as habilidades, interesses e até mesmo profissões dos voluntários, de forma que cada um irá encontrar onde contribuir dentro desse processo. Na segunda fase, o financeiro da comunidade já permitirá com que sejam oferecidas hospedagem e alimentação para os voluntários. Tudo o que promovemos atualmente em Sangha será ampliado à Estação, em uma experiência disponível para todos.

Confira aqui o Projeto Executivo do Rancho Estação Flor do Alto!

Pessoa mostrando pimentão verde diretamente do pé.
Imagens de nossa horta já em produção no Golden Place: Belo Horizonte.

Os voluntários do Programa Be The Bee já estão de mangas arregaçadas e mãos na massa, contribuindo, trabalhando e se desenvolvendo em áreas e locais de atuação específicos da Caminhada de Ouro #TheGoldenWalk.
Junte-se a nós!

O tempo máximo para estadia na Estação é de (até) 3 meses corridos, seguindo uma dinâmica que permite com que cada um escolha sua própria carga horária. Quem quiser se dedicar mais ao trabalho, poderá optar pelo esquema 6×1 (6 dias de trabalho para 1 de folga), ou alternativas como 3×4, 5×2, 4×3, etc. Caso a preferência seja por mais dias de folga, há a opção de contribuir financeiramente com as despesas do espaço, de forma proporcional aos dias de descanso.

O Programa Be The Bee será organizado na prática por uma Coordenação que atuará orientando os voluntários, tanto sobre a realização do trabalho em si quanto a tudo que envolve o servir. Estaremos construindo isso tudo juntos.

✔️ Aprenda e some experiências com o cotidiano em comunidade 🎁
✔️ Participe ativamente das várias atividades oferecidas 🔑
✔️ Permita-se entrar em contato e expandir seu Deus interior ☀️
✔️ Entregue-se profundamente aos mistérios do Servir 🤲🏻✨

Seja um voluntário: Be The Bee! 🐝
Fale com Prem Beeja (+55 31 9102-9695).

Estudo do Satsang “Pés Descalços” pela Sangha BH

Estudo de satsang realizado em amor pela Sangha de Belo Horizonte & Região Metropolitana. O link para o satsang completo está aqui e o bate-papo sobre o estudo realizado pode ser visto logo abaixo:

Estudo do Satsang “Pés Descalços” pela Sangha de Rio das Ostras

Estudo de satsang realizado em amor pela Sangha de Rio das Ostras. O link para o satsang completo está aqui e o bate-papo sobre o estudo realizado pode ser visto logo abaixo: