O discurso da felicidade dos loucos

“Que loucura! E mais loucura ainda é vivermos uma vida acreditando que somos uma coisa que nunca fomos. Mais loucura ainda é a gente viver uma vida inteira de sofrimento. Mais loucura ainda é a gente se torturar diariamente por acontecimentos que nunca aconteceram. Loucura é viver uma vida de sofrimento por coisas que já se passaram e que hoje não tem mais importância. Loucura é a gente se privar de ser feliz. Loucura é a gente não se permitir ser feliz.

Loucura é a gente não ter consciência. [longa pausa] – apontamento.

Quando a gente está feliz e liberto, a gente que parece louco aos olhos do outro… Uma vida inteira de sofrimento gerado e criado pela falsa percepção do eu (self)…

Enquanto a sua felicidade estiver condicionada a alguma coisa, talvez você não esteja sendo feliz de verdade… perceba: se você faz parte de um casal aonde você só é você quando o outro não está junto… Se você tem uma amizade que você não pode contar verdadeiramente o que você sente, porque a outra parte amiga vai te achar estranho… Talvez, mas só talvez, você esteja vivendo uma falsa percepção de felicidade: mais uma ilusão…

Se não existe essa completude dentro de si, realmente existirá um vazio, uma angústia, um buraco, uma saudade.

Porque o todo, já é o todo. E talvez, mas só talvez, você tenha vivido uma meia vida até hoje.”

Trecho retirado de satsang em Belo Horizonte, dia 12/02/2019. Assista na íntegra abaixo:

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