P: “Querido [Saulo] me veio de te fazer uma pergunta… Nessa vivência aqui em SP tenho observado o grande número de moradores de rua. Uma parte deles ficam falando sozinhos: Alguns falam com agressividade e gostam de fazer barulho batendo nas coisas, outros parecem alegres e ficam rindo, outros parecem que estão tendo conversas seríssimas e dando conselhos para só Deus sabe quem. O que acontece ou aconteceu para eles chegarem nesse estado? Com quem eles estão falando? O que podemos fazer quando nos deparamos com alguém nesta situação?
Essa última pergunta me faz lembrar o que você fala no satsang sobre dar dinheiro pro menino no sinal por causa do ego [ou porque é caridoso]. Então como fazer algo realmente efetivo?”
Saulo: “Cada qual está experienciando o necessário em cada agora. Com o que cada irmão se identifica para ter raiva, amor, etc depende dos crivos da mente de cada um. Eles podem estar realizando diálogos com os próprios “eu” de suas vidas, dialogando com situações do passado/ futuro/ vidas paralelas; ou somente colocando pra fora o amor, a dor, a decepção, angústia, ou saciedade de se viver liberto ou não em cada existência/ foco terrestre de existência. Eu os amo a todos, da forma como eu gostaria que me amassem e emano luz e paz.
Um fato curioso e muito belo, foi uma vez que estava passando de ônibus e paramos em um semáforo: na hora em que vi o Cristo deitado na caixa de papelão, emanei amor e decretei como sempre decreto 👉🏻 “que se cumpra o seu plano divino”. Coincidência ou não, aquele Buddha se senta, ainda tonto, faz o Anjali Mudra (mão de prece) e agradece a Deus, olhando para os céus. Naquele dia eu percebi o quão importante é reconhecer o Ser Divino no coração do ‘outro’ também. Namastê!”
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