Não Diga Que Não, Não Lhe Disseram

🇪🇸 En Español

🇬🇧 In English

Nós, os Mamos, desde o Coração do Mundo, que é também o Coração do Universo, desde nossa Casa Sagrada, a Serra Nevada de Santa Marta, Colômbia, saudamos a todos nossos irmãos menores de todas as raças do mundo, a grande fraternidade, a todos os mestres, aos trabalhadores da luz, a todos aqueles que estão no caminho da mudança de consciência, àqueles que estão despertando a uma nova consciência e também a todos aqueles que ainda estão dormindo. Convidamos você a refletir sobre o que é obvio, o que todo o mundo fala, da mensagem que nos coroa a todos como uma só unidade, como uma só dor, como um só sofrimento, como uma só humanidade que sofre, que chora, que se quebra e que há de se levantar empoderada, diferente, livre de egos incompreensíveis, de valores que não ajudaram e de poderes que nos deixaram fracos e cansados de carrega-los porque quando mais precisamos não nos serviram.

A Mãe falou, a vida nos gritou na cara, a natureza se revelou, os fogos não intencionados o clamaram como uma verdade aos berros. Mas não os ouvimos por estarmos ocupados com o grandioso, porque não nos tocaram diretamente, por estarmos construindo um amanhã melhor sem saber para quem ou para quê. Hoje não podemos dizer que nos pegou desprevenidos, que não nos avisaram, que foi uma surpresa. Não diga que não, não lhe disseram.

Nós, os Mamos, que temos aprendido por centenas de gerações e linhagens a aproveitarmos o tempo para desenvolvermos a comunicação com as dimensões superiores e inferiores, que vivemos 18 anos da nossa vida presente a silenciar nossas mentes para dessensibilizar nossos corpos biológicos e nossos sentidos, a apagar nossos egos, a adormecer nossas mentes para que não julguem, não sentenciem, não condenem. E nestes anos e até o final de nossa existência continuamos a aprender a ser Mamos, aguçamos nossos sentidos do ser superior e nos capacitamos a perceber com os sentidos da alma e do coração o sussurro da divindade que leva o vento, a brisa, as águas, as nuvens, as montanhas, os animais, os bosques, os muito pequenos como as bactérias, os seres visíveis e invisíveis, o mesmo que os guardiões de nossa terra sagrada.

Temos aprendido que eles falam com o riso inocente das crianças, a sabedoria anciã daquele que se vai, na cor das nuvens, no desgelo dos Chundwas (picos de neve), nas aves que deixaram de voar nos vulcões que se despertaram perplexos e começaram a rugir até fazer tremer a Mãe Terra. Nós Mamos lemos, entendemos e testemunhamos quando mudou o andar lento e certeiro do pai Sol, abraçando a Mãe Terra até queima-la, e quando os ciclos lunares já não se alinharam mais para direcionar a vida, o plantio e as colheitas.

Irmãozinhos, as coisas que podem parecer insignificantes para vocês, têm um enorme significado para nós, os Mamos. Nós Mamos vemos em todo acontecimento natural, em toda a manifestação um mensageiro e uma mensagem, um guardião, um mestre, um conselheiro, que nos traz a oportunidade de ouvir, de dialogar com eles, com a Mãe Natureza e com a Mãe Terra. Assim aprendemos o poder de liderar sem insistir pra que os outros nos sigam. Chamamos Irmãos Maiores aos vírus, às bactérias, os que fazem coisas boas por nós ou que nos dão doenças, ou alteração de nosso tempo e nosso espaço. Hoje, uma única entidade minúscula está produzindo uma grande perturbação que nos obriga a todos pararmos no nosso caminho sagrado da vida.

Para nós, os Mamos, quando a Mãe Terra teve seu primeiro amanhecer tudo foi se manifestando desde o espírito, em Ánugwe, logo, tudo se manifestou em Ti’na. Ánugwe é a força imaterial da existência, a “Força da Lei” intangível e maior que governa e controla tudo que existe na natureza e no cosmos. Ti’na é a força no meio material, visível e manifestada desde Ánugwe. Assim se manifestam todos os reinos, os animais, as plantas, as águas, as rochas, e tudo aquilo que existe em Ti’na. Eles vieram primeiro que nós, em Ánugwe de onde estavam manifestados como a força suprema da vida, da criação e assim deviam continuar em Ti’na. Nós fomos os últimos a chegar em Ánugwe e em Ti’na.

Nós chegamos ontem, e embora não tenhamos podido compreender todavia ao que viemos, nem porque fomos os últimos, nem qual seria nossa missão sagrada ou nas  condições em que chegamos para estar com os irmãos maiores, nos convertemos em seus carrascos e como canibais começamos a consumir e destruir a muitos deles. Temos alterado a ordem estabelecida pela Lei mais Sagrada do Universo, a Lei da Origem que é a Lei de Ordem, da vida e do respeito pelo ser. Não temos aprendido a nos colocar à altura da Mãe Terra, nem da Natureza. Como crianças mimadas e cegadas pelo poder da razão, começamos a mudar tudo, destruindo, aniquilando todo o nosso caminho.

Fomos tão poderosos que em um abrir e fechar de olhos aquecemos o planeta, descongelamos os polos, extinguimos muitos irmãos da flora e da fauna, contaminamos a brisa do ar e s!ao muito poucos os que têm atuado com consciência de transformação desejando mudar o sistema que hoje nos governa. Até agora estivemos brincando com fogo. Nos colocamos a nós mesmos fora de equilíbrio. E então, um vírus, o menor dos elementais, a criatura mais insignificante ante os olhos dos irmãozinhos menores nos obrigou a parar a corrida de perseguição, do que não sabíamos atrás do que estávamos correndo. Esse vírus se converteu em um grande mestre, em um autêntico mensageiro.

Desde nossos locais de comunicação com os portais das diferentes dimensões, nós, os Mamos, percebemos que este mestre que nos alimenta o medo, vibra com ele e vem fortalecido por esse temor, que percebe em todos os que sentimos apavorados a perder o que temos, o que construímos ou planejamos construir. Como humanidade temos sido coroados com a vibração do medo. Desde os locais Sagrados os Guardiões enviam coragem e nós, os Mamos, agregamos a esta coragem uma boa dose de solidariedade, amor incondicional e de auto-confiança em nós mesmos para contagiar aos demais como um escudo eficaz contra o medo.

Nós Mamos conversamos com a Mãe Terra, conversamos com a vida e com seres de todos os reinos. Desde nossas ofícios sagrados pedimos perdão, primeiro a nós mesmos, a nossos vizinhos, à brisa, à água, aos animais e às plantas. Nós curamos, equilibramos nossos Irmãos Maiores, porque ao cura-los e equilibra-los, nos curamos e equilibramos a nós mesmos, porque tudo está integrado ao todo, interagindo entre si e com nós mesmos. Somente quando alcançarmos esse novo equilíbrio, uma Nova Humanidade fortalecida pela solidariedade dará um passo à nova terra ascensionada, honrada, respeitada e amada. Então não somente o ar puro será possível, não somente os animais saudáveis serão possíveis, as plantas serão possíveis, sendo que cada elemento, cada ser estará cumprindo sua missão, sem ser destruído, violentado, pelo que se chama de desenvolvimento, civilização, modernismo e o que nós, os Mamos, chamamos de inconsciência.

Nossa Sagrada Mãe Terra, será protegida quando nós como humanidade tomarmos a decisão de fazer as coisas respeitando e reverenciando toda forma de vida. Para nós, os Mamos, este é um convite à mudança e à transformação sem agressão, com amor e gentileza. É algo como o que falam hoje vocês dessa transformação, dessa mutação que estão fazendo os vírus modernos. Nós Mamos vemos isso como uma realidade próxima de onde podemos cada um com humildade maior que nos auxilia com a verdade absoluta de poder pedir perdão a nós mesmos e aos nossos irmãos e a nossos irmãos maiores, ter uma mudança, uma mutação de atitude, uma transformação de consciência de hábitos de pensamento ante esse sagrado planeta, ante essa sagrada mãe e ante nossos sagrados irmãos maiores.

Temos demonstrado quão poderosos somos para mudar, para transformar. Usemos o mesmo poder para alterar nossa consciência agregando uma forte dose de amor, compaixão, respeito e reverência pela vida sem rejeitar com orgulho ou arrogância aos irmãos maiores da natureza porque eles chegaram aqui antes de nós.

A Mãe Terra, os Guardiões de nossos Locais Sagrados, os Mamos dos Chundwas nos estão chamando a todos, mobilizando os Mamos e aos irmãos menores para trabalharmos juntos a alcançarmos essa mudança na humanidade e no mundo. Que o poder, a luz e o amor estejam com todos nós para fazermos essa transformação durante este tempo de mudanças.

Duni
Mamo Dwawiku Izquierdo, Mamo Arhuaco de la Sierra Nevada de Santa Marta, Colombia

Recompilado por Amanda Bernal-Carlo
© El Gran Balance. 

Tradução: Italma & Fred – Sangha Platina Solaris

Saiba mais sobre nós!

Don’t Say No, They Didn’t Tell You

🇧🇷 Em Português

🇪🇸 En Español

We, the Mamos, from the Heart of the World, which is also the Heart of the Universe, from our Sacred House, the Sierra Nevada de Santa Marta, Colombia, greet all our younger brothers of all races in the world, the great fraternity, all masters, lightworkers, all those who are on the path of consciousness shift, those who are awakening to a new consciousness and also all those who are still asleep. We invite you to reflect on what is obvious, what everyone is talking about, the message that crowns us all as one unit, as one pain, as one suffering, as one humanity that suffers, that cries, that breaks down and must rise empowered, different, free from incomprehensible egos, values that have not helped and powers that have left us weak and tired of carrying them because when we need them most they have not served us.

Mother spoke, life screamed in our faces, nature revealed itself, unintended fires cried out like a screaming truth. But we do not hear them because we are busy with the great, because they did not touch us directly, because we are building a better tomorrow without knowing for whom or for what. Today we cannot say that it caught us off guard, that we were not warned, that it was a surprise. Don’t say no, they didn’t tell you.

We, the Mamos, who have learned for hundreds of generations and lineages to take the time to develop communication with the upper and lower dimensions, who have lived 18 years of our present life to silence our minds to desensitize our biological bodies and our senses, to erase our egos, to put our minds to sleep so that they do not judge, do not sentence, do not condemn. And in these years and until the end of our existence we continue to learn to be Mamos, we sharpen our senses of the higher being and we enable ourselves to perceive with the senses of the soul and heart the whisper of the divinity that takes the wind, the breeze, the waters , the clouds, the mountains, the animals, the forests, the very small ones like bacteria, the visible and invisible beings, the same as the guardians of our sacred land.

We have learned that they speak with the innocent laughter of children, the ancient wisdom of the one who leaves us, in the color of the clouds, in the melting of the Chundwas (snow peaks), in the birds that stopped flying over the volcanoes that woke up perplexed and began to roar until Mother Earth trembles. We Mamos read, understood and witnessed when father Sun sure walk slowed down and changed, embracing Mother Earth until it burned her, and when the lunar cycles were no longer aligned to direct life, planting and harvests.

Little brothers, the things that may seem insignificant to you, have enormous meaning for us, the Mamos. We Mamos see in every natural event, in every manifestation a messenger and a message, a guardian, a master, an advisor, who brings us the opportunity to listen, to dialogue with them, with Mother Nature and with Mother Earth. Thus we learn the power to lead without insisting that others follow us. We call Bigger Brothers viruses, bacteria, those that do good things for us or that give us illnesses, or changes in our time and space. Today, a single tiny entity is producing a major disturbance that forces us to

For us, the Mamos, when Mother Earth had its first dawn everything was manifested from the spirit, in Ánugwe, therefore, everything was manifested in Ti’na. Ánugwe is the immaterial force of existence, the intangible and greater “Force of the Law” that governs and controls everything that exists in nature and the cosmos. Ti’na is the force in the material environment, visible and manifested from Ánugwe. Thus all the kingdoms, animals, plants, waters, rocks, and everything that exists in Ti’na are manifested. They came first than us, in Ánugwe, from where they were manifested as the supreme force of life, of creation and so they must continue in Ti’na. We were the last to arrive in Ánugwe and Ti’na.

We arrived yesterday, and although we could not understand yet what we came to, neither because we were the last, nor what our sacred mission would be or in the conditions in which we arrived to be with the bigger brothers, we became their executioners and as cannibals we started to consume and destroy many of them. We have changed the order established by the Most Sacred Law in the Universe, the Law of Origin which is the Law of Order, of life and respect for the being. We have not learned to be on a pair with Mother Earth or Nature. Like children spoiled and blinded by the power of reason, we begin to change everything, destroying, annihilating our entire path.

We were so powerful that in the blink of an eye we warmed the planet, thawed the poles, extinguished many brothers of flora and fauna, contaminated the air breeze, and very few have acted with a consciousness of transformation wishing to change the system that today governs us. So far we’ve been playing with fire. We put ourselves out of balance. And then, a virus, the smallest of elementals, the most insignificant creature in the eyes of the little brothers forced us to stop the chase race, of which we did not know what we were running after. This virus became a a great master, an authentic messenger.

From our places of communication with the portals of different dimensions, we, the Mamos, realize that this master who feeds our fear, vibrates with it and is strengthened by this fear, which perceives in all of us who feel terrified of losing what we have, what we build or plan to build. As humanity we have been crowned with the vibration of fear. From the Sacred Places, Guardians send courage and we Mamos add to this courage a good dose of solidarity, unconditional love and self-confidence in ourselves to spread to others as an effective shield against fear.

We Mamos talked with Mother Earth, we talked with life and with beings from all kingdoms. From our sacred offices, we ask for forgiveness, first to ourselves, to our neighbors, to the breeze, to the water, to the animals and plants. We heal, balance our Bigger Brothers, because in healing and balancing them, we heal and balance ourselves, because everything is integrated into the whole, interacting with each other and with ourselves. Only when we reach this new balance, will a New Mankind strengthened by solidarity take a step towards the new ascended, honored, respected and loved Earth. So not only clean air will be possible, not only healthy animals will be possible, plants will be possible, and each element, each being will be fulfilling its mission, without being destroyed, violated, by what is called development, civilization, modernism and what we Mamos call unconsciousness.

Our Holy Mother Earth will be protected when we as humanity make the decision to do things respecting and reverencing every form of life. For us, Mamos, this is an invitation to change and transformation without aggression, with love and kindness. It is something like what you are talking about today of this transformation, of this mutation that modern viruses are making. We Mamos see this as a reality close to where we can, each one of us with greater humility that helps us with the absolute truth of being able to ask for forgiveness from ourselves and our brothers and our bigger brothers, having a change, a mutation in attitude, a transformation of awareness of thought habits before this sacred planet, before this sacred mother and before our sacred bigger brothers.

We have shown how powerful we are to change, to transform. Let us use the same power to alter our conscience by adding a strong dose of love, compassion, respect and reverence for life without rejecting with pride or arrogance the bigger brothers of nature because they arrived here before us.

Mother Earth, the Guardians of our Sacred Places, the Mamos of the Chundwas are calling us all, mobilizing the Mamos and the smaller brothers to work together to achieve this change in humanity and the world. May power, light and love be with all of us to make this transformation during this time of change.

Duni
Mamo Dwawiku Izquierdo, Mamo Arhuaco de la Sierra Nevada de Santa Marta, Colombia

Recompiled by Amanda Bernal-Carlo
© El Gran Balance.

Translation: Fred – Sangha Platina Solaris

Know more about us!

No Digas Que No, No Lo Dijeron.

🇧🇷 Em Português

🇬🇧 In English

Nosotros los Mamos desde el Corazón del Mundo, que es también el Corazón del Universo, desde nuestra Casa Sagrada, la Sierra Nevada de Santa Marta, Colombia, saludamos a todos nuestros hermanitos menores de todas las razas del mundo, a la gran hermandad, a todos los maestros, a los trabajadores de la luz, a todos aquellos que están en el camino de cambio de conciencia, a aquellos que están despertando a una nueva conciencia y también a todos aquellos que aun están dormidos. Los invitamos a reflexionar en lo que es obvio, de lo que todo el mundo habla, del mensaje que nos corona a todos como una sola unidad, como un solo dolor, como un solo sufrimiento, como una sola humanidad que sufre, que llora, que se quebranta y que ha de levantarse empoderada, diferente, liberada de egos incomprensibles, de valores que no ayudaron, y de poderes que nos dejaron débiles y cansados de cargarlos porque cuando mas los
necesitábamos no sirvieron.

La Madre hablo, la vida nos lo grito en la cara, la naturaleza lo revelo, los fuegos no intencionados lo clamaron como una verdad a gritos. Pero no los oímos por estar ocupados en lo grandioso, porque no nos tocaron directamente, por estar construyendo un mejor mañana sin saber para quien o para que. Hoy no podemos decir que nos tomo desprevenidos, que no nos avisaron, que fue una sorpresa. No digas que no, no lo dijeron.

Nosotros los Mamos quienes hemos aprendido por cientos de generaciones y linajes a tomarnos el tiempo para desarrollar la comunicación con las dimensiones superiores e inferiores, quienes vivimos por 18 años de nuestra vida presente aprendiendo a acallar nuestra mente a insensibilizar nuestros cuerpos biológicos y nuestros sentidos, a apagar nuestros egos, a dormir nuestras mentes para que no juzguen, no sentencien, no condenen. En estos años y hasta el final de nuestra existencia continuamos aprendiendo a ser Mamos, agudizamos los sentidos del ser superior y nos capacitamos para percibir con los sentidos del alma y del corazón el susurro de la divinidad que lleva el viento, la brisa, las aguas, las nubes, las montañas, los animales, los bosques, los muy pequeños como las bacterias, los seres visibles e invisibles, lo mismo que los guardines de nuestros sitios sagrados.

Hemos aprendido que ellos hablan con la risa inocente de los niños, en la sabiduría vieja del que ya se va, en el color de las nubes, en el deshielo de los Chundwas (picos de nieve), en las aves que dejaron de volar en los volcanes que se despertaron perplejos y empezaron a rugir hasta hacer temblar la Madre Tierra. Los Mamos lo leímos, lo entendimos lo atestiguamos cuando cambió el andar lento y certero del padre sol, abrazando a la Madre Tierra hasta quemarla, y cuando los ciclos lunares ya no se alinearon mas para dirigir la vida, la siembra y las cosechas.

Hermanitos, las cosas que pueden parecen insignificantes para ustedes, tienen un enorme significado para nosotros los Mamos. Los Mamos vemos en todo acontecimiento  natural, en toda manifestación un mensajero y un mensaje, un guardián, un maestro, un consejero, que nos trae la oportunidad de oír, de dialogar con ellos, con la Madre  Naturaleza y con la Madre Tierra. Así aprendemos el poder de liderar sin insistir en  que otros nos sigan. Llamamos Hermanos Mayores a los virus, a las bacterias, los  que hacen cosas buenas por nosotros o lo que nos dan pestes, o alteración de  nuestro tiempo y de nuestro espacio. Hoy, una sola entidad diminuta está produciendo  una gran perturbación que nos obliga a todos detenernos en nuestro camino sagrado de la vida.

Para nosotros los Mamos, cuando la Madre Tierra tuvo su primer amanecer todo fue manifestándose desde el espíritu, en Ánugwe, luego, todo se manifestó en Ti’na. Ánugwe es la fuerza inmaterial de la existencia, la “Fuerza Ley” intangible y mayor  que gobierna y controla todo cuanto existe en la naturaleza y en el cosmos. Ti’na es la fuerza en el modo material, visible y manifestada desde el Ánugwe. Así se manifiestan todos los reinos, los animales, las plantas, las aguas, las rocas, y todo aquello que existe en Ti’na. Ellos fueron primero que nosotros, en Ánugwe, donde estaban manifestados como la fuerza suprema de la vida, de la creación y así debió continuar en Ti’na. Nosotros fuimos los últimos en llegar en Ánugwe y en Ti’na.

Nosotros llegamos ayer, y aunque no hemos podido comprender todavía a que vinimos, ni porque fuimos los últimos, ni cuál seria nuestra sagrada misión o en calidad de que llegamos para estar con los hermanos mayores, nos convertimos en sus verdugos y como caníbales empezamos a consumir y destruir a muchos de ellos. Hemos alterado el orden establecido por la Ley mas Sagrada del Universo, la Ley de Origen que es la Ley del Orden, de la vida y del respeto por el ser. No hemos aprendido a ponernos a la altura de la Madre Tierra, ni de la Naturaleza. Como niños caprichosos y enceguecidos por el poder de la razón, lo empezamos a cambiar todo, destruyendo, aniquilando todo a nuestro paso.

Fuimos tan poderosos que en un abrir y cerrar de ojos recalentamos el planeta descongelamos los polos, desaparecimos muchos hermanos de la flora y de la fauna, contaminamos la brisa el aire y son muy pocos los que han actuado con conciencia de transformación queriendo cambiar el sistema que hoy nos gobierna. Hasta ahora estuvimos jugando con fuego. Nos pusimos a nosotros mismos fuera de balance. Y entonces, un virus, el mas pequeño de los elementales, la creatura mas insignificante antes los ojos de los hermanitos menores nos obligo a parar la carrera de persecución, de lo que no sabíamos tras de que estábamos corriendo. Ese virus se convirtió en un gran maestro, en un autentico mensajero.

Desde nuestros sitios de comunicación con los portales desde las diferentes dimensiones, nosotros los Mamos percibimos que a este maestro lo alimenta el miedo, vibra con el y viene empoderado por ese temor que percibe en todos los que nos sentimos aterrados a perder lo que tenemos, lo que construimos o planeábamos construir. Como humanidad hemos sido coronados con la vibración del miedo. Desde los sitios Sagrados los Guardianes envían coraje y nosotros los Mamos agregamos a este coraje una buena dosis de solidaridad, amor incondicional y de autoconfianza en nosotros mismos para contagiarla a los demás como un escudo efectivo contra el miedo.

Los Mamos hablamos con la Madre Tierra, hablamos con la vida y con seres de todos los reinos. Desde nuestras oficinas sagradas pedimos perdón, primero a nosotros mismos, a nuestros vecinos, a la brisa, al agua a los animales y a las plantas. Nosotros sanamos, balanceamos a nuestro Hermanos Mayores, porque al sanarlos y balancearlos a ellos, nos sanamos y balanceamos a nosotros mismos, porque todo está integrado en el todo, interactuando entre sí y con nosotros mismos. Solo cuando logremos ese nuevo balance, una Nueva Humanidad empoderada por la solidaridad dará paso a la nueva tierra ascendida, honrada, respetada y amada. Entonces no sólo el aire puro será posible, no sólo los animales sanos serán posibles las plantas serán posibles, sino  que cada elemento, cada ser estará cumpliendo su misión, sin ser destruido,  violentado, por lo que se llama desarrollo, civilización, modernismo y al que nosotros los Mamos llamamos inconsciencia.

Nuestra Sagrada Madre Tierra, será protegida cuando nosotros como humanidad tomemos la resolución de hacer las cosas respetando y reverenciando toda forma de vida. Para nosotros los Mamos esta es una invitación al cambio y a la transformación sin agresión, con amor y gentileza. Es algo así como lo hablan hoy ustedes de esa transformación de esa mutación qué están haciendo los virus modernos. Los Mamos vemos esto como una realidad cercana donde podemos cada uno con la humildad más grande que nos asiste con la verdad absoluta de poder pedir perdón a nosotros mismos y hacia nosotros hermanos y hacia nuestros hermanos mayores, tener un  cambio, una mutación de actitud, una transformación de conciencia de hábitos de pensamiento ante este sagrado planeta ante esta sagrada madre y ante nuestros sagrados hermanos mayores.

Hemos demostrado cuán poderosos somos para cambiar, para transformar. Usemos el mismo poder para mutar nuestra conciencia agregando una fuerte dosis de amor, compasión, respeto y reverencia por la vida sin rechazar con orgullo o arrogancia a los hermanos mayores de la naturaleza porque ellos llegaron aquí antes de nosotros.

La Madre Tierra, los Guardianes de nuestros Sitios Sagrados, los Mamos de los Chundwas nos están llamando a todos, movilizando a Mamos y a los hermanitos menores a trabajar juntos para lograr ese cambio en la humanidad y en el mundo. Que el poder, la luz y el amor estén con todos nosotros para hacer esa transformación durante este tiempo de cambio.

Duni
Mamo Dwawiku Izquierdo, Mamo Arhuaco de la Sierra Nevada de Santa Marta, Colombia

Recopilado por Amanda Bernal-Carlo
© El Gran Balance

No digas que no no lo dijeron.pdf

Transcrição: Fred – Sangha Platina Solaris

Más información sobre nosotros!