O Discurso da Águia: O Chamado à Autorresponsabilidade Espiritual

Vivemos um tempo em que muitos ainda esperam que o despertar venha de fora. Como se a transformação fosse algo que se instala magicamente, ou que depende de uma figura externa, de um método específico, de um momento ideal. Mas e se o verdadeiro ponto de virada estiver dentro? E se o voo mais alto só puder acontecer quando assumimos a responsabilidade radical por nossa própria jornada?

Há um momento na jornada em que já não cabe esperar. Não se trata mais de buscar fórmulas prontas, nem de sustentar máscaras cuidadosamente construídas. Algo dentro de nós sabe: o que nos trouxe até aqui já não serve para continuar. E é exatamente nesse limiar que o verdadeiro despertar acontece. Não como um rompante místico, mas como um chamado silencioso, firme, claro, inevitável. Neste artigo, inspirado no discurso “O Discurso da Águia”, conduzido por Saulo Nardelli em outubro de 2020, mergulhamos em um chamado profundo: a coragem de ser aquilo que já somos, sem máscaras, sem muletas, sem adiamentos.

A águia que habita em nós está pronta para alçar voo. Resta saber: estamos prontos para assumir esse céu?

O fim do ruído: o que resta quando o barulho cessa?

Quantas vezes nos pegamos tentando sustentar uma versão de nós mesmos que já não faz sentido? Como uma geladeira velha que faz barulho incessante, gastando energia, insistimos em manter ativa uma identidade que, no fundo, nos esgota. Essa imagem desconcertante da geladeira velha que vibra, incessante, dia e noite, representa o personagem que insistimos em sustentar, mesmo quando ele já não nos serve mais. Faz barulho, consome energia, nos desconecta do silêncio interior. O ponto é que esse ruído não é real, é alimentado por medo, repetição e apego.

A meditação silenciosa expõe isso com clareza: quando cessa o ruído, o que sobra? O Ser. Mas a transição entre uma vida movida por ruídos e uma vida guiada pela presença exige algo essencial: autoridade interior. Mas só quem tem autoridade pode comandar, ninguém tem mais autoridade sobre você do que você mesmo.

Saulo lembra: ninguém pode comandar sua vida por você. E se você ainda espera por alguém que o desperte, está se enganando. Sentar-se em postura de escuta é reconhecer: o mestre não está fora, está no centro do seu próprio peito.

Importante ressaltar que assumir o comando não é controlar, é assumir a Presença, é se colocar na posição de receber sem autoengano, sem distração. É reconhecer que, se algo precisa mudar, é de dentro que esse impulso deve partir.

A visão da águia e o arquétipo do desperto

A águia, símbolo desse discurso, não é apenas majestosa ela representa a visão desperta. Ela tem algo essencial: visão. Seus olhos estão voltados para frente, como os de todos os animais de caça, diferente dos que têm os olhos nas laterais, como o veado ou a vaca, que precisam ver o perigo ao redor, mas não enxergam o que está diretamente diante de si. Assim somos quando não assumimos nossa autorresponsabilidade: vivemos na defensiva, com medo, reagindo aos outros, guiados pelo que vem de fora.

A águia nos mostra um outro modo de existir: presença, foco e direção. Ela não voa por impulso, mas por clareza. Ser águia é assumir a responsabilidade pelo próprio voo, pela própria visão, pelo próprio despertar. É escolher observar com atenção, discernir com sabedoria e agir com consciência. Quem vive apenas na lógica da sobrevivência não enxerga o essencial. Reage, repete, se protege. Olha para os lados, mas não vê o que está à frente, permanece preso aos ruídos externos e refém dos movimentos dos outros. O voo da águia rompe esse ciclo, ele começa quando você silencia, se alinha e decide olhar para frente com coragem para ver, com maturidade para escolher e com confiança na nitidez da sua própria visão interior.

Essa metáfora nos leva a uma pergunta inevitável: em que momento deixamos de ser a águia, e passamos a viver como presas?

A resposta está no lugar onde colocamos nossa responsabilidade. Quando transferimos nosso despertar ao outro, ao mestre, ao guru, ao terapeuta, ao sistema, nos tornamos espectadores da nossa própria vida. O discurso da águia nos convida a reverter isso, a nos tornarmos autores da nossa experiência.

A pureza da intenção: nem culpa, nem idealização

Talvez você pense: “Mas eu não sou puro o suficiente para esse caminho.” E aí está um grande equívoco, e uma das passagens mais potentes do discurso é quando Saulo desconstrói a ideia comum de pureza. A pureza de que se fala aqui não é a idealizada pelo moralismo, mas a autenticidade da intenção, a águia caça, rasga, devora, e nem por isso deixa de ser sagrada. Seu papel é claro, sua presença é plena, porque tudo nela está em coerência com seu propósito. A pureza não é ausência de erro, é presença de intenção clara.

Da mesma forma, nada do que você fez, faz ou deixou de fazer o torna impuro, indigno que define sua dignidade espiritual. O que realmente importa é o intento com que você age, decide, silencia, fala. É essa coerência que transforma a vida comum em vida sagrada. O convite da vida é para florescer, mesmo que você esteja no asfalto. Basta uma gota de água, basta uma escolha verdadeira.

O corpo como portal da consciência

Neste ponto, o discurso mergulha em uma dimensão mais palpavel, o corpo como solo do espírito. Quando nos colocamos em postura de entrega, algo começa a se reorganizar, o despertar não é apenas sutil ou filosófico; ele precisa se enraizar na matéria, atravessar a respiração, refletir-se na disciplina com que nos alimentamos, pensamos, sentimos e escolhemos, exige presença real, não apenas intenção.

Trata-se de um compromisso com a inteireza: física, emocional, energética e espiritual. As mãos vibram, sinal de que estamos prontos para curar e servir. Os pés se firmam no chão, ancorando nossa presença no aqui e agora. A coluna se ergue, revelando mais do que postura: revela dignidade espiritual.

Tudo em nós participa do despertar. Se negligenciamos o corpo, se nos alimentamos de pressa e ruído, se ignoramos as emoções ou banalizamos nossos pequenos gestos, estamos, mesmo sem perceber, dizendo ao universo: “ainda não estou pronto”. É como pedir asas, mas manter os ombros curvados. É por isso que Saulo propõe, e vivenciamos na Sangha, um caminho que sustenta o Ser em 4 pilares inseparáveis: o físico, o mental, o social e o espiritual. São como as quatro asas do mesmo voo, sem um deles, a jornada se desequilibra, com eles integrados, o voo se torna pleno, enraizado e verdadeiro.

A boa notícia é que o despertar não exige perfeição, apenas disponibilidade. Coragem para abrir espaço, cuidado para sustentar, humildade para recomeçar, e confiança para deixar o corpo, a mente, os vínculos e a alma se tornarem instrumentos conscientes da luz.

Outro ponto vital: é que a purificação mencionada por Saulo não tem a ver com ser “bonzinho”, ela não exige penitência, nem se baseia em culpa, é um compromisso com a verdade. E, muitas vezes, a verdade é desconfortável. A águia, novamente, nos ensina: ela é bela, mas também é feroz. Seu papel no ecossistema é devorar, é caçar — e nada disso a desonra. Assim também você: o que importa não é parecer espiritual, mas agir com verdade, com presença, com clareza. Você está se purificando quando para de fugir de si. Quando começa a se nutrir com o que sustenta seu Ser. Quando diz “sim” à sua grandeza e “não” ao que te mantém pequeno.

O voo final: presença, comunhão e destino

Ao final do discurso, Saulo descreve uma mesa onde todos estão sentados e cada um com seu pão, sua travessia, sua fome. A metáfora da ceia nos relembra: ninguém está acima ou abaixo. Todos somos convidados à mesa da vida. A diferença está em quem escolhe realmente se alimentar.

A águia voa só, mas não está isolada. Ela é símbolo da comunhão com o céu, com a Terra, com o propósito. Ela age em nome de algo maior, sem perder sua identidade. E é isso que o discurso nos convida a viver: a integração entre liberdade e responsabilidade, entre silêncio e ação, entre devoção e autonomia.


Que tipo de visão você tem cultivado?

Você tem olhado para frente, com nitidez e coragem? Ou ainda vive com os olhos nas laterais, movido pelo medo, pela comparação, pela expectativa do outro? O voo está disponível. O céu está aberto. Mas só voa quem reconhece que já tem asas, e quem decide, com coragem, usá-las.

Você é o caminho. Você é o voo. Você é o céu.

Se algo em você pressente que chegou a hora de alçar voo, vá além da leitura.
Este texto é apenas a borda da montanha. O vento real, aquele que toca as penas invisíveis da alma, está no encontro vivo com a palavra que pulsa. O discurso completo, conduzido por Saulo Nardelli, não é apenas uma fala. É um chamado, uma travessia, um espelho para quem já pressente as próprias asas.

🎥 Assista ao discurso completo

Para aprofundar-se nesse ensinamento, assista ao vídeo completo aqui:.

Nossos pequenos milagres: A da cura da asma

Milagres e Graças são manifestações Divinas, constantemente recebemos relatos de bençãos recebidas a partir do contato com a Egrégora Búdica de Saulo que sustenta este corpo em Sangha, estes se multiplicam quando testemunhados, lidos, ouvidos e compartilhados, por isso quinzenalmente compartilharemos por aqui graças e milagres recebidos. Enquanto você lê e participa dos Darshans e Satsangs, milagres também acontecerão em sua vida.

O relato de hoje descreve a jornada de uma pessoa diagnosticada com asma e bronquite desde a infância. Mesmo com tratamento médico, incluindo o uso de bombinhas e corticoides, a sensação de peso nos pulmões persistia, levando a crises frequentes e até mesmo internações devido a complicações como pneumonia. No entanto, durante a meditação Buddha Fielding, a pessoa sentiu um impulso genuíno de pedir pela cura da asma. Desde então, experimentou uma transformação surpreendente, não tendo mais crises asmáticas e conseguindo respirar livremente.

Desde pequena fui diagnosticada com Asma e Bronquite, tendo que utilizar bombinhas e corticóides pela vida toda. Fazia acompanhamentos periódicos com pneumologistas e mesmo realizando o tratamento médico, nunca sentia que conseguia efetivamente respirar. Eu sentia como se houvesse um peso no meu peito que não permitia que o ar realmente chegasse até meus pulmões. Então nunca podia sair de casa sem a minha bombinha, pois dependendo do cheiro, temperatura ou até mesmo dependendo do nível de ansiedade tudo atacava a crise de asma e a bombinha ajudava a controlar. Já tive vezes de sair de festas e ou casa de amigos para ir ao hospital pois nem a bombinha segurava as crises, mesmo com as trocas de medicamentos e ou aumento das dosagens. A sensação sempre era essa: como se um elefante estivesse sentado em meus pulmões. 

Sabia que essa sensação não era normal, porém por meios médicos não tinha muito o que fazer, apenas seguir o protocolo medicamentoso e evitar as crises. Porém, os medicamentos sempre me fizeram passar muito mal, sempre senti taquicardia quando utilizava as bombinhas e medicações específicas para asma. Já cheguei a ficar internada com oxigênio pois tive pneumonia atrelada com crise asmática, que foi uma experiência terrível para mim.

Pois bem, a dois meses atrás, mediei uma meditação que realizamos em Sangha que se chama Buddha Fielding, a meditação, Eu Amo Você, que nos convida a meditarmos no Campo Búdico de Saulo. Durante a meditação, senti de pedir a cura da minha Asma, foi um pedido espontâneo e muito real, e naquele dia e durante aquela meditação eu estava com uma falta de ar terrível, dificultando até mesmo a minha fala durante o encontro. A partir do momento que pedi a cura, eu senti naquele momento como se a sensação de peso nos pulmões, a falta de ar, a tosse e tudo o que se relacionava a asma tivesse sido retirada de mim. Fiquei ainda um tempo sem entender e agradeci a egrégora pelo milagre recebido e compartilhei com as pessoas que estavam na meditação sobre o que havia acabado de acontecer. Naquele momento eu particularmente ainda estava descrente de toda a situação.

Depois desse dia eu não tive nenhuma crise de asma mais, nem a sensação de peso nos pulmões, nem a falta de ar, nada. A sensação que eu tenho agora é que efetivamente o ar entra nos meus pulmões, eu consigo respirar e sentir o ar entrando e saindo deles, coisa que durante anos da minha vida isso não era possível, a respiração era pausada, interrompida.

A maior confirmação dessa cura se deu no último retiro que participei com a Sangha onde realizei uma atividade que se chama Tenda Inipi ou Tenda do Suor, (eu nunca tinha conseguido ficar dentro de uma sauna pois sentia que não conseguia respirar), em um determinado momento onde iniciou a colocação das pedras quentes e fechou a porta, eu entrei em desespero e quis sair, pois meu primeiro pensamento foi: não consigo respirar. Nesse mesmo momento lembrei sobre a cura recebida e pensei assim: se eu já fui curada da asma, por que ainda estou pensando assim? E após isso o medo de não conseguir respirar foi embora, pude participar e apreciar toda a experiência naquele dia.

Agradeço do fundo do meu coração a toda a egrégora e a abertura de Saulo para que este milagre pudesse chegar até mim. Poder respirar sem este peso, sem essa dor no peito e com a sensação de realmente sentir o ar entrando e a vida em mim tem sido uma das mais libertadoras experiências que já pude presenciar. Obrigada, muito muito obrigada!”

IR, São Paulo – Novembro de 2023 

Toda a sustentação do campo Búdico nos dá a possibilidade de nos libertarmos ainda nessa vida. Graças a todas as bênçãos obtidas a partir de toda a renúncia e entrega  de Saulo Nardelli 🙏🏻

✨Ensinamento de hoje:  “Exatamente no momento em que não se está no controle é que a vida acontece.” Saulo Nardelli

Participe dos Satsangs, meditações e estudos, vamos nos nutrir do que alimenta a nossa alma. Expresse sua gratidão e compartilhe os milagres, graças e bênçãos obtidas. ❤️‍

Quer compartilhar algum milagre ou graça? Envie no grupo que você participa ou para a Ananda aqui 👉🏾 http://bit.ly/Falecomanandaprem

A Expansão da Graça Divina

O Movimento The Golden Walk se expande a cada dia mais, em diversos lugares do países e do mundo, com o intuito de manifestar O Amor em Movimento e a Luz em Ação, bem como emanar a energia da Graça Divina, proporcionando a expansão para estados mais elevados de consciência, acionando a energia do amor incondicional dentro e entre todos nós. A expansão da luz se manifesta através da união de propósitos, assim se faz a “Caminhada de Ouro”.

Uma Tecnologia Espiritual em forma de benção que se chama Grace, é uma das três bençãos trazidas por Saulo Nardelli, tutor da Sangha e mestre condutor dessa caminhada, para ser um canal da Graça Divina, onde já obtivemos e documentamos inúmeras graças recebidas que vão desde uma boa noite de sono e diminuição de estresse ou ansiedade, até curas físicas profundas e estados iluminados de consciência.

No dia 06 de fevereiro de 2024, um novo ancoramento aconteceu. Ana Carolina, uma das voluntárias da Sangha, sentiu um chamado forte em seu coração e pediu as bênçãos a Saulo, para que ela pudesse realizar a transmissão ao grupo de meditação que ela conduz. Emocionada, ela compartilhou o depoimento abaixo:

“Gostaria de compartilhar convosco que tive a oportunidade de estar com o Saulo e de receber a bênção para a dinamização de um grupo de meditação aqui em Portugal, na minha comunidade. Grupo onde a bênção Grace se fará presente para aqueles abertos a recebê-la. É com muita gratidão no coração que agradeço por esta sagrada experiência com o Saulo, é ainda com lágrimas nos olhos que vos escrevo por ter vivido um momento tão sublime. No momento, senti uma energia muito luminosa, amorosa, calorosa e ouvi: ‘Ainda bem que conseguiste chegar aqui, estávamos à tua espera.’ Agradeço, agradeço, agradeço e entrego-me com amor.” Ana Carolina

Chamado de Rede de Cura, o espaço está localizado em Portugal, onde os encontros são conduzidos por Ana Carolina. O local é um espaço de meditação que convida a todos através da presença, da entrega e do amor para conectar-se com o aqui e o agora. Com técnicas de respiração, do silêncio e calma, cada pessoa tem a oportunidade de entrar em contato com o seu coração e o sentir, o que traz expansão da consciência, auxiliando a sair da espiral da reatividade e do automático. É um convite para voltar ao centro e agir a partir de um lugar de amor.

“Crie esse grupo como uma Rede de Cura, um momento de relaxamento para trazer as pessoas ao momento presente e assim consigam ter mais consciência, e elas possam utilizar dessa ferramenta no seu dia a dia, como se fossem um semear e consiga enfrentar melhor seus desafios diários, de forma tudo muito simples.  A Grace se faz presente em mim e através de mim, trazendo essa benção a quem se abrir a receber, como amparo e fortalecimento, sentindo que a minha cura é também a do outro e vice-versa. Pelo bem maior 💛🌟”


No dia 07 de fevereiro foi realizado o primeiro encontro desse grupo e segue se fortalecendo se encontrando todas às quartas feiras presencialmente ás 18h em Arouca, Portugal, para saber mais você pode falar diretamento com Ana Carolina aqui.

A Grace, “A Energia Feminina de Deus”, existe para nos lembrar que o Estado Natural de Felicidade é uma constante em nossas vidas e não mais apenas um sentimento ou uma eterna busca, é uma dávida e está disponível a qualquer em qualquer tempo.

A iniciação acontece sempre no 1° sábado de cada mês e é gratuita, o convite é para todos que sentirem tocados em serem doadores dessa Energia tão acolhedora. Clique aqui e participe!

A Golden Place Ouro Krshna

Um espaço para o despertar, através da alegria da natureza.

O Movimento The Golden Walk se expande a cada dia mais, em diversos lugares do país e do mundo, com o intuito de manifestar O Amor em Movimento e a Luz em Ação, bem como emanar a energia ancorada no projeto, de amor incondicional e cura em âmbitos muito profundos.

A expansão da luz se manifesta através da união de propósitos, assim se faz a “Caminhada de Ouro”.

E agora, com o intuito de oferecer a comunidade local da Região dos Lagos do RJ, com atividades em prol da integração familiar e ações que visam incentivar o desenvolvimento sustentável, acaba de nascer mais um Espaço Dourado, uma parceria linda com o Haras Rosa dos Ventos, na cidade de Rio das Ostras.

Apresentamos nosso mais novo Espaço Dourado – A Golden Place: Ouro Krshna, em Rio das Ostras – RJ 🔆

Essa aliança se firmou e será fortalecida com a realização de atividades que integram a natureza  e a comunidade local, dentro de um espaço que ficará disponível para todos que desejarem ter acesso a uma experiência no campo dentro da cidade.

O lugar disponibiliza de uma área verde nativa com uma mini fazendinha, onde as crianças podem ter acesso aos animais e conhecerem esse universo, que proporciona a integração do Ser Humano com a natureza dele mesmo. E é aqui onde a magia acontece por meio de atividades como passeio a cavalo, aulas de equitação, plantio de árvores, início de uma horta comunitária, cursos, treinamentos, meditações, terapias integrativas, workshops e muito mais.

Vários voluntários da região têm se disponibilizado para cuidar da terra, plantar, colher, limpar, e construir juntos possibilidades de integração e expansão , permitindo-se entrar em um lindo e intenso processo de contato consigo mesmo.

Os voluntários atuam em #WorkMeditation através do espírito Karma Yoga – execução de todas as ações em integração com o momento presente e a centelha divina dentro de nós. Em cada tarefa, o servir é realizado com profunda entrega e presença, permitindo com que se manifeste um lindo processo de #autoconhecimento, conexão interior e #despertar.

O Golden Place Ouro Krshna e o Haras Rosa dos Ventos abrem suas portas para receber toda a comunidade, visando a convivência, a alegria, o respeito e a harmonia entre todos os seres e a natureza. E para aqueles que sentirem o chamado. Só vem!

Sentiu o quentinho no seu coração de participar também?
Já estamos com a mão na massa. Vem com a gente!

Vamos juntos ? 😀
O Golden Place Ouro Krshna espera por você!

🐝 Seja voluntário! 👉🏿 Clique aqui

Os Golden Places são espaços quem se unem ao Movimento The Golden Walk, dentro do mesmo propósito, e trazem a energia da Nova Terra, ampliando o poder de cura do ser. Você é terapeuta ou possui um espaço o onde deseja manifestar a Energia Ouro junto a nós? Clique aqui para saber mais ou entre em contato com a Suely.

COMO SE CONSTRÓI UMA ESTAÇÃO DE LUZ?

Estar em Barreiras como voluntário é se permitir experienciar todos os dias uma nova oportunidade de expansão e percepção de si e do Todo. No último domingo, dia 22/08, rolou uma dinâmica muito divertida em Barreiras, no terreno da Estação Flor do Alto.

O arquiteto-chefe do projeto da Estação, Prem Atma Yah, convidou 8 voluntários do projeto The Golden Walk para uma brincadeira sensorial, numa proposta de sentir o local a partir de novos pontos de vista. Estavam presentes os voluntários Prem Ananda, Suryah, Prem Beeja, Annakkin, Shivalila, Akantha, Isis e Lucas.

Atma dividiu os voluntários em dois times de 4 pessoas, e a cada rodada uma pessoa de cada time ficava sem enxergar ou escutar, com vendas nos olhos e tampões nos ouvidos. Trazendo a atenção para os demais sentidos, a pessoa sem visão e audição era convidada a caminhar pelo terreno, sendo estimulada pelo Atma e pelo resto de seu time com diferentes tipos de orientações: “eu quero que você vá para um lugar de tranquilidade”, ou então “vá em direção ao lugar mais bonito”, “eu quero que você vá para onde estão os pássaros”, “vá para longe dos carros”, etc.

A voluntária Prem Ananda, em sua vez vendada.

Todo o time ficava responsável pela pessoa vendada da vez, cuidando para que ela não se colocasse em locais de perigo mas também estimulando-a de diversas formas: com toques inesperados, folhas e galhos pelo caminho, colocando pedras em suas mãos, andando ou correndo ao seu redor, girando seu corpo, etc.

Eventualmente, os tampões eram retirados dos ouvidos e a pessoa continuava o percurso apenas sem a visão, mas, nesse estágio, o resto do time é que colocava tampões nos ouvidos e ficava sem escutar a pessoa vendada. Nessa fase, a pessoa sem enxergar recebia algumas indagações pelo time, como: onde está a Akantha?, quem está atrás de você?, onde está a rodovia?, onde você está?, onde está a água?, qual o nome do cachorro que está do seu lado?, e a pessoa vendada respondia segundo sua percepção sensitiva.

Algo curioso: quando as pessoas vendadas foram perguntadas pelo time onde estava o lugar mais bonito, todas apontaram em direção ao Sol.

Cada um, em sua rodada vendado, foi convidado a encontrar o Seu Lugar em meio ao terreno, e a permanecer nele observando as sensações e emoções que vinham. Teve quem escolhesse ficar embaixo das árvores, teve quem escolhesse o terreno baldio, teve quem preferisse um relevo de pedras, teve quem ficou entre o sol e a sombra, e teve quem ficou totalmente perdido 😂. A área foi explorada através do tato e das sensações extrassensoriais, estimulando a intuição, a confiança, a atenção e a entrega.

Quando todos já tinham tido sua vez, todos sentaram em roda e trocaram sobre suas experiências, ao que Atma explicou o objetivo da brincadeira: entender como cada um se relaciona com o espaço e com tudo ao redor, como cada elemento influencia na percepção do ambiente, inclusive as pessoas, e como isso influencia na visão arquitetônica da construção da Estação. Houve diferentes partilhas sobre o que incomodou e o que ajudou durante o processo, a diferença entre estar vendado x estar acompanhando a pessoa vendada, o que foi sentido enquanto não ouvia e quando passou a ouvir, como os cachorros sempre acompanharam a pessoa que não via nem ouvia, como que guiando-a, dentre outras percepções. Foram compartilhadas as sensações sobre o Lugar de cada um e o porquê da escolha daquele lugar, trazendo a percepção de que nós sentimos o ambiente para muito além da visão e da audição.

Depois desse compartilhar, chegou a vez do arquiteto Atma, que estava conduzindo toda a dinâmica, caminhar pelo terreno sem enxergar ou escutar. Ele solicitou que os voluntários o conduzissem para o lugar mais bonito sem que pudessem tocá-lo e nem falar uns com os outros. Ele explorou o ambiente e os voluntários o foram guiando sem encostar, até que ele chegou ao local mais bonito escolhido pelos voluntários.

Prem Atma sem visão ou audição, sendo conduzido pelo Lucas.

Quando tirou as vendas, Atma percebeu que tinha andado para uma direção totalmente oposta à que pretendia, e disse:

– Aqui não é o lugar mais bonito. Eu já sei onde quero ir.

E então ele conduziu os 8 voluntários para onde Prem Beeja tinha ido em sua rodada vendada: para o meio do mato. Somente porque Beeja foi até lá sem saber para onde estava indo, ele teve a oportunidade de encontrar um barranco bem alto em meio a algumas árvores. Todos subiram até lá, e encontraram o lugar mais bonito:

Foi uma dinâmica muito interessante, de vários aprendizados e percepções, que permitiu com que os voluntários se percebessem como parte do ambiente e encontrassem o lugar de cada um dentro daquele espaço.

Da esquerda para a direita: Prem Ananda, Isis, Atma, Prem Beeja, Annakkin, Lucas, Akantha, Shivalila, e Suryah tirando a foto.

Gratidão, querido Atma, pela experiência e expansão de cada um, e da própria Estação Flor do Alto!

Você já acompanha a Sangha Platina Solaris em todas as plataformas?

A BENÇÃO B’NAI OR

B’nai Or vem do hebraico Filhos de Luz, e é uma oportunidade de reacender a chama do Divino em nós.

Disponibilizada pela Presença de Luz Saulo dentro da Consciência Cósmica, a Benção B’nai Or é uma Aliança entre os Povos de Luz da Israel Espiritual, que trabalham a favor da manifestação da Vontade Divina. Em outras palavras, é a aliança entre Deus e o Homem.

Juntamente à presença dos Mestres Krishna, Yukteswar, Yogananda, Jesus e Sathya Sai Baba, a B’nai Or é enviada do Halo Solar diretamente para o cardíaco de todos os seres que a recebem, sob a orientação dos Elohins e Mestres das Setenta Irmandades da Fraternidade Branca, que enviam a Luz dos mundos superiores para o planeta.

A energia da Benção B’nai Or chega através do Cosmos até a Presença Divina de Saulo, que a recebe em sua mão e a transmite para cada coração encarnado e desencarnado. Essa benção é enviada diretamente para o nosso corpo eletrônico (ou Corpo Zohar de Luz), onde está ancorada a Presença Divina Individualizada que todos somos, fonte de energia que irradia pura luz para todos os nossos outros corpos.

Presença de Deus, direto pelo poder do Divino Espírito Santo. O Fogo Trônico Divino se faz presente realizando a ativação da benção, ao que o poderoso Leão se manifesta, trazendo força, sabedoria, poder e autoridade, que são transmitidos à mão esquerda do Saulo. Assim se dá início a transmissão da Benção B’nai Or.

A Benção B’nai Or é transmitida gratuitamente via Zoom da Sangha, no 1º sábado de todo mês às 20h30. Qualquer um pode fazer parte da meditação de transmissão da benção e receber todos os benefícios dessa emanação. Inúmeros são os relatos de cura, libertações e transformações emocionais, mentais e espirituais.

Assista ao vídeo abaixo e entenda um pouco mais sobre a Benção B’nai Or.

Você já acompanha a Sangha Platina Solaris em todas as plataformas?

O mito do copo de leite (de côco)

“Certa vez, no sertão baiano, havia um Mestre.

Por mais que parecesse às vezes (pelos olhos da dor) sádico, era na verdade a Pureza Manifesta. Tão puro como o leite (de côco). Eu não conseguia ver, e nem podia, pois havia tantos véus encobrindo a visão. Véus “lindos”.

Mas um dia, em meio às distrações normais de uma existência pacata, veio um vento e minha alma pôde ver: esse mesmo Mestre, através dos olhos da pureza, desfrutando como um menino um grande copo de leite (de côco). Ele dava risadas, abraçava o copo. Até pulinhos de alegria juro que vi.

Mestre, ancião, menino.

Bebia e agradecia. Até a última gota, foi todo o leite (já sabem).

Tudo isso, bem na minha frente. Dava pra sentir o amor brotar, a face rubrar, o tempo parar, o coração bater, a gratidão timbrada na face. Que momento, que eternidade.

Pai, que eu sempre perceba a pureza manifesta em ti, em mim, em toda parte. Que eu compreenda as lições de amor que é o viver. Que saiba com humildade agradecer e reconhecer o milagre. E renove sempre a gratidão por estar vivendo a benção da presença de ti aqui. Agora em corpo material à minha frente.

Que eu possa lhe oferecer o que sou, pura e genuína, única. Como o copo de leite (de côco).

Carta ao Buda Saulo Nardelli

É um milagre estar em sua presença.
🙏 Gratidão.”

Por Shivalila,
Voluntária de Campo do Be the Bee, a serviço no Golden Place Rosa de Ouro
(Barreiras, Bahia)